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Cidades

MS tem 2º dia com alta de mortes por covid e registra 900 casos/dia

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, novembro teve o maior número de ligações no disk-covid de pessoas com suspeita de covid

Guilherme Correia | 02/12/2020 11:14
Paciente realiza teste RT-PCR para detectar a covid-19 (Foto: Kisie Ainoã/Arquivo)
Paciente realiza teste RT-PCR para detectar a covid-19 (Foto: Kisie Ainoã/Arquivo)

Boletim epidemiológico da covid-19 desta quarta-feira (2) traz 13 mortes pelo novo coronavírus em Mato Grosso do Sul, duas a mais que a quantidade registrada ontem. Contabilizando os últimos sete dias, o Estado tem confirmado 7,3 mortes pela doença diariamente.

Além disso, com 951 novos pacientes diagnosticados com a covid, a média móvel da última semana está ajustada em 921,4 infectados diários. A taxa de contágio, índice que mede o crescimento ou redução da infecções, está em 1.06 - o que indica ascendência na "curva" da pandemia.

Estamos em alerta vermelho [...], não adianta somente os profissionais de saúde lutarem pela sua vida. É importante que você seja protagonista da sua vida e nos ajude a combater a doença", ressaltou a adjunta em Saúde, Christinne Maymone, durante transmissão de hoje.

Com as quatro vítimas em Campo Grande, duas em Naviraí e Vicentina, além de uma em Camapuã, Corumbá, Fátima do Sul, Japorã e Ladário, Mato Grosso do Sul chega a 1.793 óbitos desde o início da pandemia. Atingindo a marca da 100 mil casos de covid-19 na terça-feira (1º), o Estado tem 101.102 confirmados até a manhã de hoje.

A recente escalada no número de pacientes internados em leitos clínicos ou de terapia intensiva, em hospitais públicos e privados, motivou que o titular da SES, Geraldo Resende, fosse até Brasília em reunião com o Ministério da Saúde para solicitar mais estrutura de saúde e, portanto, não comparecesse na coletiva desta manhã.

Testagem - O coronel do Corpo de Bombeiros Militar e coordenador do sistema de testagem drive-thru no Estado, Marcello Fraiha, relatou que diversas pessoas têm procurado o serviço de diagnósticos para saber se estão com a doença e que "não conseguem fazer agendamento" devido ao alto número de solicitações.

Estamos praticamente numa segunda onda, vamos torcer para que não se sustente, mas diante disso temos um aumento na procura desses agendamentos. Há pessoas conseguindo exames só para daqui a quatro dias, mas a meta é que consiga no máximo ter de esperar até o dia seguinte", explicou Fraiha durante transmissão.

Segundo ele, o mês de novembro teve o maior número de ligações no disk-covid, pelo telefone 0800 647 0911, de pessoas buscando orientação e agendamento. Por fim, ele afirma que o serviço será ampliado, e que a capacidade de testagem deve dobrar.

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