Na rota bioceânica, trecho da BR-267 será recuperado por R$ 12,7 milhões
Rodovia é considerada estratégica para corredor que vai ligar Mato Grosso do Sul aos portos do Oceano Pacífico
O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) vai investir R$ 12,7 milhões na recuperação e conservação de trecho da BR-267, entre a ponte sobre o Rio Perdido e a fronteira do Brasil com o Paraguai, em Porto Murtinho. A rodovia é considerada estratégica para a rota bioceânica, que vai ligar Mato Grosso do Sul aos portos do Oceano Pacífico.
A obra perfaz trecho de 104,8 quilômetros e será executada pela mineira Civilpav Construções LTDA, vencedora do pregão. No mês passado, a construtora também foi contratada pelo Dnit para recuperação de 143 quilômetros da BR-060 no Estado.
Entre as melhorias previstas está o recapeamento da travessia urbana em Porto Murtinho, em pista dupla de 540 metros de extensão e retornos e acessos de aproximadamente dois quilômetros.
A recuperação também contempla serviços de tapa-buracos, limpeza de sarjeta, bueiro e meio-fio, pintura de faixas e assentamento de tubos.
O prazo para execução dos trabalhos é de dois anos, contados a partir da data do recebimento da ordem de serviço inicial. O extrato do contrato entre Dnit e Civilpav foi publicado na edição de hoje do DOU (Diário Oficial da União).
Em Mato Grosso do Sul, a BR-267 começa na divisa com São Paulo, em Bataguassu, e termina em Porto Murtinho.
Rota bioceânica - Em julho de 2019, foi assinada ordem de licitação do projeto executivo para construção de ponte sobre o Rio Paraguai, que vai ligar Murtinho à paraguaia Carmelo Peralta. Orçada em US$ 75 milhões (R$ 295 milhões, na cotação atual), a ponte será erguida com recursos da Itaipu Binacional e vai ligar o Brasil, via BR-267, à rota bioceânica. A saída logística vai conectar o Estado aos portos do Oceano Pacífico, no Chile e Peru.
Além da ponte, o governo paraguaio trabalha na pavimentação de rodovia, prevista para ser entregue até maio de 2022. São 227 quilômetros de estradas entre Carmelo Peralta e Loma Plata, na fronteira com a Argentina.