Capital será polo de turismo quando rota for realidade, dizem empresários
Integrantes da caravana que fez o trajeto de Campo Grande até o Chile e representantes do Governo do Estado levam projeto até o prefeito Marquinhos Trad
Para empresários que fazem parte da equipe que luta para viabilizar a rota bioceânica, ligando Mato Grosso do Sul ao oceano Pacífico, via Paraguai, Argentina e Chile, Campo Grande, por ser capital, pode se transformar em um polo de turismo.
Integrantes da caravana que fez o trajeto da rota em 29 caminhonetes e secretários de Estado estão na manhã desta quarta-feira (6) na Prefeitura de Campo Grande para repassar ao prefeito Marquinhos Trad (PSD) dados sobre o projeto e as impressões da expedição que durou uma semana.
“Importações e exportações vão passar por aqui, é o momento de fomentar o turismo”, comentou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Ciência e Tecnologia, Luiz Fernando Buainain, que também é empresário em Campo Grande e estava na caravana.
O presidente do Setlog (Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Mato Grosso do Sul), Cláudio Cavol, que organizou a expedição, também defende que o prefeito “entre na briga” para que a rota bioceânica se torne realidade, principalmente estreitando laços com cidades dos três países que integram o corredor.
“Vai ser importante a prefeitura daqui investir nessa relação, começar a conversar com as prefeituras destas cidades, para afinar a relação”, afirma.
Cavol ressalta o potencial turístico da Capital. “É uma cidade bonita e pode crescer no turismo”.
Segundo ele, a prefeitura vai convidar algumas cidades paraguaias, argentinas e chilenas para serem irmãs. “Por ser capital, Campo Grande pode ser um polo de turismo”.