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Capital

“É triste essa situação”, define Reinaldo sobre estátua de Manoel de Barros

Guilherme Henri e Osvaldo Junior | 14/09/2017 20:47
Governador Reinaldo Azambuja em entrevista a imprensa (Foto: João Paulo Gonçalves)
Governador Reinaldo Azambuja em entrevista a imprensa (Foto: João Paulo Gonçalves)

“É triste a estátua de um artista como Manoel de Barros, que tem muito reconhecimento ficar nessa situação”, lamentou o governador Reinaldo Azambuja, sobre o impasse que envolve o local onde a estátua ficará em Campo Grande.

O governador ainda comentou, durante evento, na noite desta quinta-feira (14), que embora triste, a decisão da Justiça de que ela não pode ficar na avenida Afonso Pena, deve ser acatada.

A estátua, que estava armazenada em depósito sob os cuidados do Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano) fez parte da decoração, do evento de lançamento da música Coração do Brasil, composta pelo cantor e compositor Almir Sater em comemoração aos 40 anos de Mato Grosso do Sul.

Estátua do poeta Manoel de Barros, em galpão mantido pela prefeitura. (Foto: Marina Pacheco).
Estátua do poeta Manoel de Barros, em galpão mantido pela prefeitura. (Foto: Marina Pacheco).

Para lá e para cá – O local onde a escultura, que foi entregue ao Governo do Estado em abril deste ano, pousará ainda é um mistério e alvo de polêmica com direito a poesia em decisão judicial.

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) havia escolhido o canteiro da avenida Afonso Pena, debaixo das árvores centenárias como abrigo para a estátua. Mas, por se tratar de local tombado como patrimônio histórico e cultural de Campo Grande, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) foi a Justiça contra a decisão do chefe do Executivo e o juiz David de Oliveira Gomes Filho, no início deste mês, mandou que administração municipal escolhesse outro lugar para a homenagem.

Marquinhos desistiu do canteiro da Afonso Pena, entre as ruas 13 de Maio e Rui Barbosa, em frente ao Hotel de Trânsito do Exército, e disse que vai consultar o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o escultor antes de escolher novo espaço.

Lei – Em dezembro do ano passado, o então prefeito Alcides Bernal (PP) sancionou a mudança do nome da Avenida do Poeta, que já havia sido batizada em homenagem a Manoel de Barros por proposição da ex-vereadora Maria Emília Sulzer em 1999.

A alteração, de acordo com a lei municipal n. 5.766, foi publicada na edição do dia 14 de dezembro do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).

 

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