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DEZEMBRO, QUARTA  04    CAMPO GRANDE 22º

Capital

Além do topo, vândalos picharam 14 andares de prédio de luxo na Capital

Kleber Clajus | 02/12/2014 09:08
Pichação atingiu 14 andares e topo do edifício previsto para entrega neste mês (Foto: Direto das Ruas)
Pichação atingiu 14 andares e topo do edifício previsto para entrega neste mês (Foto: Direto das Ruas)
Prédio teve fachada repintada para apagar marcas de vandalismo do fim de semana (Foto: Marcelo Calazans)
Prédio teve fachada repintada para apagar marcas de vandalismo do fim de semana (Foto: Marcelo Calazans)

As marcas do vandalismo já foram cobertas, porém a polícia busca os responsáveis por pichar 14 andares do edifício Grand Tower, no Bairro Santa Fé, em Campo Grande. Representantes da Consbase, responsável pelo empreendimento, reforçaram a segurança no canteiro de obras com câmeras e vigilantes.

Vândalos teriam adentrado no imóvel, localizado na esquina das Ruas Paulo Coelho Machado e Furnas, no último sábado (29) e domingo (30). Eles picharam com símbolos a fachada e o topo do edifício de 32 andares, que possui entrega prevista para este mês.

Representantes da Consbase se limitaram a dizer que “a empresa já tomou as providências, registrou boletim de ocorrência e reforçou a segurança com vigilantes noturnos e câmeras”.

Antônio Silvano Mota, titular da Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista), alerta que situações como a ocorrida no fim de semana expõe a fragilidade da segurança de imóveis habitados ou não, alvo preferencial de grupos formados por adolescentes.

O delegado pontua que o “lazer irresponsável” pode resultar, de acordo com a legislação ambiental, em multa e detenção de três meses a um ano. Na busca pelos responsáveis, Antônio Silvano diz que denúncias devem ser realizadas a Polícia Militar (190) e Guarda Municipal (153), além de ressaltar que imagens de câmeras de vigilância contribuem no trabalho de investigação.

No dia 22 de novembro uma denúncia anônima levou guardas municipais apreenderem um adolescente, de 17 anos, suspeito de pichar Ceinf (Centro de Educação Infantil), Cras (Centro de Referência de Assistência Social) e praça no Jardim Aeroporto. Coube a mãe dele assinar autuação e multa de R$ 3 mil por sua ação. Contudo, ainda cabe recurso no Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

Dados da Decat, de janeiro a outubro, revelam que o número de pichações na Capital aumentou. No período foram registradas 105 ocorrências, ante 89 em todo o ano passado.

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