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Capital

Alvo de busca, conselheiro do TCE é levado ao Garras por posse de arma ilegal

Policiais estiveram no apartamento do ex-presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos

Marta Ferreira, Izabela Sanchez e Viviane de Oliveira | 17/03/2020 12:18


Veículo onde estava Jerson Domingos, que deixou o prédio nesta manhã em direção ao Garras. (Foto: Henrique Kawaminami(
Veículo onde estava Jerson Domingos, que deixou o prédio nesta manhã em direção ao Garras. (Foto: Henrique Kawaminami(


O ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Jerson Domingos, 70 anos, atualmente conselheiro do TCE-MS (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul), foi alvo de busca e apreensão nesta manhã, como parte da segunda fase da Operação Omertà.

Depois de quatro horas de ação, Jerson foi levado para a delegacia de Polícia Civil,  porque foi encontrada arma ilegal no apartamento dele, no edifício Rennoir, no bairro Royal Park, na região do Shopping Campo Grande.

Domingos deixou o local dirigindo um Hyundai X30, com uma agente de segurança do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime), em direção à sede do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros). A arma achada, conforme apurado, é de uso restrito.

Na sequência do veículo onde estava Jerson, outros dois carros do Gaeco deixaram a garagem, com integrantes do grupo além de policiais.

A movimentação foi intensa durante toda a manhã no local. O advogado de Jerson, Renê Siufi, já estava no Garras à espera da chegada do cliente.

Além do apartamento de Jerson Domingos, as buscas ocorreram no gabinete, no TCE (Tribunal de Contas do Estado) de Mato Grosso do Sul e em propriedades rurais que ficam em Campo Grande e no município de Rio Negro.

Buscas – O apartamento onde Jerson é um dos 18 alvos da segunda fase da Operação Omertà, desencadeada nesta terça-feira (17). Além de Campo Grande e Rio Negro, as ações ocorrem Aquidauana, Rio Verde de Mato Grosso e em João Pessoa (PB).

A operação reuniu Gaeco, Garras, Bope (Batalhão de Operações Especiais) e Batalhão de Choque da Polícia Militar. As equipes chegaram nos locais pouco antes das 6h da manhã.

A primeira fase da operação foi realizada em setembro de 2019 para investigar os crimes de organização criminosa atuante na prática dos crimes de homicídio, milícia armada, corrupção ativa e passiva e extorsão. O nome da operação, Omertà é um código de honra da máfia italiana, que exige voto de silêncio.

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