Após pressão, comissão decide que Uber não terá limite de carros
Além do Uber, outros aplicativos que embarcaram na onda e estão chegando à Capital também serão beneficiados
A pressão de motoristas autonômos e que oferecem através de aplicativos serviço de transporte, como o Uber, surtiu efeito. Na reunião da noite desta quarta-feira (12), a Comissão Especial que analisa o caso junto à prefeitura decidiu que, ao contrário do decretado anteriormente, vão haverá limite de carros e motoristas.
A mudança era cobrado pelos trabalhadores do setor, que inclusive se reuniram em frente à prefeitura nesta noite, durante o encontro, em ato pedindo modificações no texto do decreto, que segundo eles, contém trechos que prejudicam a atividade.
"Estamos fazendo mais uma reunião de forma democrática e que todos tenham a palavra, fiquem satisfeitos e possam prestar um serviço de qualidade para os usuários de transporte individual com serviços de qualidade", explica o prefeito Marquinhos Trad (PSD), que também participou da decisão.
Durante a reunião, foi feita uma votação entre o colegiado da comissão para chegar a essa decisão. Além do prefeito, o grupo conta com a participação de vereadores, secretários municipais, Ministério Público, OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso do Sul) e representantes dos motoristas e taxistas.
"Nós estamos conduzindo a formulação do decreto com a participação de todas as parte", frisa o procurador jurídico do município, Alexandre Santana. "Estamos discutindo todos os itens para formular um decreto que favoreça todas as partes, usuários e transportadores", completa o vereador Júnior Longo (PSDB).
Já em sua página pessoal no Facebook, o vereador Vinícius Siqueira (DEM), que também participa da comissão, comemorou a novidade. "Venceu o livre mercado. Uber ilimitado em Campo Grande", postou na rede social.
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, o placar da votação foi de oito votos favoráveis a quebrar a limitação de carros para aplicativos como Uber e similares, enquanto cinco foram contra. Não foi divulgado quem votou contra ou a favor.