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Capital

Após tragédias, OAB-MS vai lançar campanha contra violência na Capital

Intenção é realizar debates e também cobrar as autoridades

Leonardo Rocha | 29/07/2017 08:50
OAB-MS articula com outras entidades para lançar campanha contra violência (Foto: Divulgação/OAB-MS)
OAB-MS articula com outras entidades para lançar campanha contra violência (Foto: Divulgação/OAB-MS)

Após as tragédias dos assassinatos do ex-vereador Cristóvão Silveira, de 65 anos e sua esposa, Fátima Silveira, 56, de Kauan Andrade Soares dos Santos, de 9 anos e Mayara Amaral, 27, a OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil de MS) resolveu lançar uma campanha contra violência em Campo Grande.

Com o título “OAB-MS pela paz”, a campanha que vai ser lançada no mês de agosto, tem a intenção de realizar ações com estudantes de escolas e faculdades de todo Estado, realizando inclusive debates com especialistas sobre o tema, no auditório da instituição, na Capital.

“Estamos convocando entidades e instituições para que faça parte deste projeto, está na hora de discutirmos estes temas, são crimes graves e absurdos envolvendo o assassinato de crianças e mulheres”, disse o presidente da OAB-MS, Mansour Elias Karmouche.

Ele ponderou que chegou a hora da sociedade se mobilizar para além de buscar o debate e conscientização, fazer a devida cobrança às autoridades. “Mesmo diante de crimes tão absurdos, a impressão que ficou é que a sociedade está meio passiva, por isso resolvemos começar esta discussão”.

A intenção é discutir assuntos como a banalização da violência, os crimes contra a mulher, crianças e adolescentes. De acordo com a coordenadora da campanha, Delasnieve Daspet, todos estes temas estarão em pauta. “Nosso objetivo é incentivar ações pela paz em todo o Estado, com ações nas escolas para que as crianças entendam o que é a paz e estendam essas ações pela sociedade”.

Segundo Karmouche, a direção da OAB-MS ainda vai decidir que dia vai lançar oficialmente a campanha, mas adiantou que está articulando para que outras entidades e instituições públicas e da sociedade civil, possam fazer parte das atividades.

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