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Capital

Com nova condenação, pena de Nando por assassinatos ultrapassa 120 anos

Liniker Ribeiro e Geisy Garnes | 18/09/2019 17:13

Com nova condenação, pena de Nando por assassinatos ultrapassa 120 anos

Luiz Alves Martins Filho, o Nando, foi condenado a 16 anos e 10 meses de prisão pela morte da adolescente Jhenifer Lima da Silva. O crime aconteceu no ano de 2014, na região do bairro Danúbio Azul, em Campo Grande. Além do Serial Killer, Wagner Vieira, considerado comparsa, foi condenado a 15 anos de prisão.

O Júri desta quarta-feira (18) foi o 11° de Nando. No total, a pena dele soma mais de 120 anos.

Nando é autor de pelo menos 16 assassinatos em Campo Grande. Quanto a morte da adolescente, o corpo da jovem só foi encontrado em 2016, quando a polícia descobriu o cemitério particular de Nando, no Jardim Veraneio.

Segundo o Ministério Público, a adolescente foi assassinada depois de roubar o serial killer. Para isso ele contou com a ajuda de Wagner Vieira Garcia, que também foi julgado nesta quarta-feira.

Conforme a investigação da polícia, Wagner atraiu a adolescente até o local em que ela foi asfixiada com uma corrente de maquina de lavar roupas por Nando. Durante o depoimento, ele mais uma vez negou o crime, culpo o ex-namorado, Jeová Ferreira Lima, conhecido como “Vasco” e alegou que só confessou o assassinato antes porque foi torturado na delegacia.

Depois de falar para os jurados, o serial killer foi retirado do plenário e levado para uma sala do fórum, onde acompanhou o julgamento por videoconferência e deu mais um ''show''. Em um novo surto, disse que ''lúcifer faria todos morrerem de câncer'' e precisou ser levado para o presídio antes do fim do julgamento.

No dia 23 de agosto, o julgamento da morte de Eduardo Dias Lima, de 15 anos, foi cancelado depois que Nando sofreu um surto e o promotor do caso desmaiou.
Depois de se estapear, chorar, ameaçar e até xingar o fotografo do Campo Grande News, Nando precisou ser retirado e levado para um sala de espera. Lá ele bateu três vezes com a cabeça na parede, bastante exaltado, e foi levado para posto de saúde do Bairro Tiradentes.

O julgamento continuou, mas na parte da tarde o responsável pela acusação, o promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos, 44 anos, desmaiou enquanto fazia sua explanação final, pedindo a condenação do réu.

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