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Capital

Com sete casos de raiva, vacinação de cães e gatos permanece baixa em MS

Na Capital, equipes do CCZ percorrem os bairros para chegar à meta de imunizar 80% da população animal

Gustavo Bonotto | 13/09/2023 23:43
Cão recebe a dose da vacina antirrábica durante campanha de vacinação do CCZ. (Foto: Arquivo)
Cão recebe a dose da vacina antirrábica durante campanha de vacinação do CCZ. (Foto: Arquivo)

Apenas 10,19% da população de cães e gatos residentes em Mato Grosso do Sul receberam a dose anual da vacina antirrábica, que protege contra a raiva animal. De acordo com os dados apresentados nesta quarta-feira (13) pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), sete casos entre morcegos já foram registrados em 2023.

Conforme apurado pela reportagem, o estado não registra novos casos em animais de estimação há mais de uma década, mas a incidência de vetores na região urbana aumentou. Só no primeiro semestre de 2023, foram recolhidos 587 morcegos em 15 municípios.

Campo Grande, que conta com população estimada de 287,7 mil animais de estimação, o único método de prevenção continua sendo a vacinação. Para receber uma dose, o cão ou gato deve ter no mínimo três meses de idade e estar saudável. Não há outras contraindicações à vacina antirrábica, inclusive, ela é a única vacina obrigatória, conforme estabelecido em lei.

Desde julho, a campanha municipal percorre os principais bairros da Cidade Morena. O objetivo é atingir 80% da população animal até dezembro. Na realização de visitas, os servidores do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) estarão devidamente uniformizados e portando crachá de identificação funcional. Para os tutores que não estiverem em casa no momento da visita da equipe de vacinação, será deixado um comunicado solicitando que levem o animal ao centro de controle.

O órgão também funciona aos sábados, domingos e feriados, das 7h às 21h durante a semana e das 6h às 22h nos finais de semana e feriados, localizado na Avenida Filinto Müller, 1601, na Vila Ipiranga.

Por fim, o centro de controle orienta que moradores nunca toquem em morcegos ou permitirem que crianças e animais tenham contato com eles. Caso seja encontrado, vivo ou morto, é necessário solicitar o recolhimento pelo telefone (67) 3313-5000.

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(*) Matéria alterada às 11h10 de 14/09/2023 para correção de informações.

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