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Capital

Defesa pedirá liberdade provisória de envolvido em morte de Mayara

Promotor arquivou acusação contra um dos presos que havia sido indiciado por tráfico de drogas, mas manteve prisão de outro, que responde por receptação

Luana Rodrigues | 14/08/2017 16:31
Anderson está envolvido no caso que resultou na morte da musicista Mayara Amaral, 27 anos.  (Foto: Marcos Ermínio)
Anderson está envolvido no caso que resultou na morte da musicista Mayara Amaral, 27 anos. (Foto: Marcos Ermínio)

Depois do promotor Clóvis Amauri Smaniotto, titular da 17ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, descartar a possibilidade de Anderson Sanches Pereira, 31 anos, responder em liberdade pela acusação de receptação, a defesa do pedreiro irá pedir a liberdade provisória dele na Justiça. Anderson está envolvido no caso que resultou na morte da musicista Mayara Amaral, 27 anos.

Também haviam sido citados no inquérito da Polícia Civil, Ronaldo da Silva Olmeido, o‘Chachorrão’, 30 anos, que teve o processo por tráfico de drogas arquivado, e Luís Alberto Bastos Barbosa, 29 anos, denunciado por latrocínio (morte em assalto) duplamente qualificado, motivado por motivo fútil e uma prerrogativa da Lei Maria da Penha que prevê a qualificação para casos em que as mulheres vítimas mantenham qualquer tipo de relacionamento com o autor.

“Ainda não tive acesso à denúncia, mas, caso o promotor realmente tenha descartado a recomendação da delegada de que ele (Anderson) respondesse em liberdade, vamos entrar com o pedido diretamente com o juiz”, afirmou o advogado Ilton Hashimoto.

No último dia 8, o pedreiro chegou a chorar no cárcere ao saber que a delegada havia recomendado sua soltura pelo fato do crime pelo qual foi indiciado ser considerado de menor potencial ofensivo.

Diferente do desfecho que deu a situação de Pereira, o promotor recomendou a soltura imediata de Ronaldo da Silva Olmeido, o ‘Chachorrão’, 30 anos, e pediu o arquivamento da denúncia de tráfico de drogas. "Foi uma decisão acertada. Ele (Ronaldo) não cometeu nenhum ato ilícito. As situações imputadas a ele jamais ocorreram, pois a polícia sequer achou um grama de droga em seu poder", considera o advogado de Ronaldo, Paulo Estevão Ferreira.

Pereira, ‘Cachorrão’ e Barbosa estão presos no Presídio de Trânsito da Capital, no Jardim Noroeste (zona leste) desde a semana retrasada. Os detalhes da denúncia permanecem em sigilo pelo fato da Justiça ter colocado o caso em segredo de Justiça na última semana.

O Campo Grande News tentou falar com o advogado Conrado Passos nesta manhã para que ele comentasse a denúncia, mas seu telefone celular esteve desligado por todo o período.

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