Abalada com desenrolar de caso, mãe de Mayara não vai à Câmara
Ela participaria de sessão, mas ida foi cancelada nesta manhã, depois que a dona de casa passou mal
Convidada de honra de sessão especial da Câmara Municipal que homenageia os 11 anos da Lei Maria da Penha, na manhã desta terça-feira (8), a mãe da musicista Mayara Amaral, 27 anos, alegou estar abalada emocionalmente com os últimos desdobramentos do caso e não compareceu para o seu discurso na Casa, um dos mais aguardados.
Segundo a vereadora Cida Amaral (Podemos), a dona de casa Ilda Cardoso, 50, estava bastante feliz pelo convite para falar na tribuna da Câmara sobre a história da filha e contar suas visões sobre a violência contra a mulher. Mas “ficou mal” após supostamente ler reportagens sobre o caso publicadas recentemente.
“Ela leu algumas reportagens que deixaram ela mais sensibilizada ainda, e por essa razão ela não teve condições de vir falar com a gente”, explicou a vereadora.
As atividades referentes à comemoração da data, no entanto, continuaram sem alterações. Roseli Molina, antiga responsável pela Delegacia da Mulher e atualmente na Corregedoria da Polícia Civil, foi uma palestrantes do dia.
O caso – A Polícia Civil concluiu o inquérito e encaminhou ao Ministério Público Estadual na última segunda-feira (7) apenas Luís Alberto Bastos Barbosa, 29, como o responsável pelo latrocínio (morte em assalto) que vitimou Mayara. Os outros dois presos responderão por acusações de menor potencial ofensivo.
Imagens divulgadas pela Delegacia Especializada de Furto e Roubo de Veículos, que cuidou do caso, mostram Barbosa comprando uma garrafa de álcool e latas de cerveja após deixar o motel onde matou a vítima, provavelmente antes de incendiar o corpo.
O Campo Grande News não conseguiu contato com familiares de Mayara para comentar as declarações da vereadora até a conclusão desta reportagem.