Polícia quer ouvir os 3 presos por matar Mayara novamente até sexta-feira
Os investigadores da Defurv (Delegacia Especializada em Furto e Roubo de Veículos), que assumiu na última sexta-feira o inquérito sobre a morte da musicista Mayara Amaral, 27 anos, ocorrido em 24 de julho, querem ouvir novamente até o próximo dia 4 os três presos.
Segundo apurou o Campo Grande News, Luis Alberto Bastos Barbosa, 29 anos, o mentor do crime, e os comparsas Ronaldo da Silva Olmedo, 30, e Anderson Sanches Pereira, 31, deverão dar agora explicações à delegada Gabriela Stainle não só sobre o assassinato, mas sobre os interessados que comprariam o Gol branco modelo 1992 por R$ 1 mil, motivo que levou, segundo a polícia Mayara a ser morta no latrocínio (morte em assalto), como o caso é tratado.
O prazo estabelecido até a próxima sexta-feira foi direcionado pelo fato de ser a data limite para a delegada encerrar o inquérito do caso e encaminhar o caso ao Ministério Público Estadual. Oficialmente, Gabriela não falou sobre o assunto.
Nesta manhã, a Defurv abriu a série de testemunhos que irá colher sobre o caso para apurar as dúvidas que restam. A dona e a funcionária do motel onde Mayara foi assassinada a marteladas foram as primeiras ouvidas.
Ainda hoje, no período da tarde, amigas da vítima que foram flagradas trocando mensagens com ela nos dias e horas anteriores ao crime também irão à delegacia especializada, no Jardim Monte Alegre (zona sul), para falarem.
A polícia também não descarta que familiares de Mayara também possam ser intimados a depor para auxiliarem as acusações contra o trio preso.
O Campo Grande News não conseguiu contato com os advogados dos trio preso para comentar as informações até a conclusão desta reportagem,
O caso - Três homens foram presos pela morte da musicista. De acordo com as investigações, um dos suspeitos, Barbosa alegou que tinha um relacionamento com a vítima e combinou um encontro com ela no motel, por volta das 22h de segunda-feira (24).
De acordo com a investigação, ele levou um amigo para o encontro, Olmedo. As circunstâncias em que a jovem acabou no local com os dois homens não foram esclarecidas.
O plano da dupla, conforme a investigação, era roubar o carro e outros pertences de Mayara, e depois assassiná-la. Conforme a investigação, quando ela percebeu a emboscada, tentou reagir, mas acabou morta, ainda segundo as informações divulgadas pela polícia. Com ajuda de um terceiro homem, Anderson Sanches Pereira, 31 anos, o corpo foi parcialmente carbonizado, e jogado na região do Inferninho.
A defesa de Luis Alberto afirma que ele não viu o momento da morte e que participou apenas da ocultação do corpo.