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Capital

Em dez dias, 250 focos do mosquito da dengue são eliminados em sete bairros

Ao todo, 300 servidores da prefeitura trabalharam no combate ao mosquito transmissor de doenças como zika e febre do chikungunya

Maressa Mendonça | 31/01/2020 16:27
Agente de combate de endemias em busca de focos do mosquito (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)
Agente de combate de endemias em busca de focos do mosquito (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)

Do dia 22 de janeiro até esta sexta-feira (31) foram eliminados 250 focos do mosquito transmissor da dengue, zika e febre do chikungunya em Campo Grande. É o que aponta o balanço da megaoperação de combate ao Aedes aegypti, “Mosquito Zero – É matar ou morrer” divulgado hoje.

As ações foram realizadas nos Bairros Sobrinho, Santo Amaro, Santo Antônio, Panamá, Popular, Nova Campo Grande e Núcleo Industrial, todos região do Imbirussu, e contaram com a participação de 300 servidores da Prefeitura.

Neste período, foram visitados 4.202 imóveis e 4.950 depósitos. Ao todo, 17 caminhões caçamba de resíduos recolhidos e 250 focos do mosquito eliminados.

A próxima região a receber a operação Mosquito Zero será a do Anhanduizinho. A expectativa é que a megaoperação passe por todas as regiões da cidade até o fim de abril.

LIRAa - o último Levantamento Rápido de Índices de Infestação (LIRAa) aponta que as sete áreas da Capital estão com risco de surto para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

O índice mais alto foi detectado na área de abrangência da USF Iracy Coelho, com 8,6% de infestação. Isso significa que de 233 imóveis vistoriados, em 20 foram encontrados depósitos do mosquito.

Dados epidemiológicos - Segundo informação da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, até o dia 28 de janeiro foram notificados 1.539 casos de dengue em Campo Grande. Um óbito, de um homem de 30 anos, já foi confirmado.

Além dessas, ainda foram registradas 19 notificações de Zika Vírus e nove de Chikungunya, que ainda estão passando por processo de avaliação laboratorial para confirmar ou não as suspeitas.

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