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Capital

Guardas presos por suspeita de integrar milícia perdem porte de arma

Dentre os 27 servidores, estão Marcelo Rios, Rafael Vieira e Robert Vitor Kopetski, presos por suspeita de formarem milícia

Anahi Zurutuza | 16/07/2019 09:41
Marcelo Rios ao chegar no Centro de Triagem Anízio Lima, onde ficou preso no dia 28 de maio; ele foi transferido para o Presídio Federal (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)
Marcelo Rios ao chegar no Centro de Triagem Anízio Lima, onde ficou preso no dia 28 de maio; ele foi transferido para o Presídio Federal (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)
Guardas chegando ao Centro de Triagem na tarde desta terça-feira; Rafael e Robert entraram correndo, tentando evitar entrevistas, filmagens e fotos (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)
Guardas chegando ao Centro de Triagem na tarde desta terça-feira; Rafael e Robert entraram correndo, tentando evitar entrevistas, filmagens e fotos (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)

A Guarda Municipal de Campo Grande divulgou no Diário Oficial desta terça-feira (16) a relação de integrantes da corporação que tiveram os portes de arma funcional cassados ou indeferidos pela Polícia Federal. Dentre os 27 servidores, estão Marcelo Rios, Rafael Antunes Vieira e Robert Vitor Kopetski, presos por suspeita de fazerem parte de milícia.

Marcelo e Rafael não podem mais portar qualquer tipo de arma de fogo. Eles tiveram os portes cassados “em razão de ausência de demonstração do requisito idoneidade”, quando alguém responde a inquérito ou ação penal.

Já Robert não tinha o porte e teve o pedido para andar com um revólver 38 funcional indeferido “por terem contra si ocorrências criminais recentes, pendentes de melhor esclarecimentos ou ainda sem encaminhamento por parte da Justiça”.

Preso – Marcelo Rios está preso desde o dia 19 de maio por ter sido flagrado com arsenal “de guerra” numa casa do Bairro Monte Líbano e está afastado da corporação deste o dia 22 do mesmo mês. A partir dele, o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos de Repressão a Roubo à Banco, Assaltos e Sequestros) começou investigação sobre formação de quadrilha com característica de milícia formada por integrantes da Guarda Municipal.

Rios e os outros dois colegas trabalhavam paralelamente como seguranças de empresário conhecido da Capital e conforme as primeiras apurações apontaram o grupo pratica crimes a mando dos patrões, dentre eles a execução de rivais da organização criminosa.

A polícia chegou a Rafael e Robert depois que, segundo a polícia, a mulher de Rios virou alvo por ter revelado que o marido fazia parte da “escolta” do empresário. No dia 31 de maio, a Justiça concedeu liberdade para a dupla.

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