Guardas presos por suspeita de integrar milícia perdem porte de arma
Dentre os 27 servidores, estão Marcelo Rios, Rafael Vieira e Robert Vitor Kopetski, presos por suspeita de formarem milícia
A Guarda Municipal de Campo Grande divulgou no Diário Oficial desta terça-feira (16) a relação de integrantes da corporação que tiveram os portes de arma funcional cassados ou indeferidos pela Polícia Federal. Dentre os 27 servidores, estão Marcelo Rios, Rafael Antunes Vieira e Robert Vitor Kopetski, presos por suspeita de fazerem parte de milícia.
Marcelo e Rafael não podem mais portar qualquer tipo de arma de fogo. Eles tiveram os portes cassados “em razão de ausência de demonstração do requisito idoneidade”, quando alguém responde a inquérito ou ação penal.
Já Robert não tinha o porte e teve o pedido para andar com um revólver 38 funcional indeferido “por terem contra si ocorrências criminais recentes, pendentes de melhor esclarecimentos ou ainda sem encaminhamento por parte da Justiça”.
Preso – Marcelo Rios está preso desde o dia 19 de maio por ter sido flagrado com arsenal “de guerra” numa casa do Bairro Monte Líbano e está afastado da corporação deste o dia 22 do mesmo mês. A partir dele, o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos de Repressão a Roubo à Banco, Assaltos e Sequestros) começou investigação sobre formação de quadrilha com característica de milícia formada por integrantes da Guarda Municipal.
Rios e os outros dois colegas trabalhavam paralelamente como seguranças de empresário conhecido da Capital e conforme as primeiras apurações apontaram o grupo pratica crimes a mando dos patrões, dentre eles a execução de rivais da organização criminosa.
A polícia chegou a Rafael e Robert depois que, segundo a polícia, a mulher de Rios virou alvo por ter revelado que o marido fazia parte da “escolta” do empresário. No dia 31 de maio, a Justiça concedeu liberdade para a dupla.