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Capital

Juiz concede prisão domiciliar para a filha do "Pedreiro Assassino"

Juiz acatou argumento da defesa que alega que Yasmin tem “grave retardo mental”

Adriano Fernandes | 03/11/2020 21:57
Yasmin estava detida em um presídio de Corumbá. (Foto: Henrique Kawaminami)
Yasmin estava detida em um presídio de Corumbá. (Foto: Henrique Kawaminami)

O juiz Aluizio Pereira dos Santos da 2ª Vara do Tribunal do Júri em Campo Grande, concedeu prisão domiciliar para Yasmin Natasha Gonçalves Carvalho, de 19 anos, que é filha de Cleber de Souza Carvalho, 43 anos, o “Pedreiro Assassino”, autor confesso de 7 homicídios na Capital.

Yasmin e a mãe, Roselane Tavares Gonçalves, de 44 anos, são suspeitas de participar da execução do comerciante José Leonel Ferreira dos Santos, de 62 anos, achado morto e enterrado no quintal de casa, no dia 7 de maio, na Vila Nasser.

Em audiência sobre o caso realizada nesta terça-feira (3), Cleber confessou ter assassinado o idoso e inclusive deu detalhes do assassinato, mas disse que a filha não teve participação. Na mesma audiência Aluizio acatou as alegações da defesa de Yasmin, que sustentam que a jovem tem “grave retardo mental” inclusive com laudo médico que atesta a sua incapacidade.

No pedido de liberdade, os advogados até argumentam que o depoimento de Yasmin no decorrer da investigação dos crimes, não deveria ter validade, em razão da condição dela de saúde mental.

Na decisão, o juiz estabeleceu que Yasmin só poderá sair de casa para trabalhar no intervalo entre 06h até 19h e comparecer mensalmente em juízo. Os advogados também tentavam a soltura de Roselaine, sob o argumento de que ela precisa tomar pelo menos cinco medicamentos, devido a um cirurgia feita no coração, mas na cadeia está recebendo apenas dois. Contudo, o pedido foi negado. Tanto ela quanto a filha estão detidas no presídio feminino de Corumbá.

Em série - O serial killer está preso desde 15 de maio, quando confessou que matava as vítimas e enterrava os corpos. O primeiro caso a vir a tona foi o de José Leonel. Tanto ela quanto a esposa e filha estavam morando no imóvel que era da vítima, quando o corpo foi encontrado pela polícia. A partir deste caso Cleber confessou ter matado mais 6 pessoas e inclusive indicou o local onde elas estavam enterradas.

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