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Capital

Justiça apreende coleção de armas e quebra sigilo telefônico de 'Coreia'

Nyelder Rodrigues | 08/02/2017 19:31
Ricardo Hyun saiu do presídio no dia 1º deste mês com toalha cobrindo o rosto (Foto: André Bittar/Arquivo)
Ricardo Hyun saiu do presídio no dia 1º deste mês com toalha cobrindo o rosto (Foto: André Bittar/Arquivo)

A Justiça Estadual autorizou nesta quarta-feira (8) a quebra do sigilo telefônico do policial rodoviário federal Ricardo Hyun Sun Moon, de 47 anos, que responde pela morte do empresário Adriano Correia. O crime aconteceu em Campo Grande no dia 31 de dezembro de 2016. Além disso, a coleção de armas do policial foi apreendida.

Ricardo está em liberdade desde o dia 1º deste mês, tendo retornado ao trabalho em regime administrativo e longe de armas na quinta-feira (2) passada, usando tornozeleira eletrônica. A quebra do sigilo telefônico é um pedido do Ministério Público e se referente apenas ao dia do crime, conforme despacho da Justiça.

Além dos dados telefônicos, informações transmitidas por mensagem de textos e aplicativos de mensagens instantâneas, com o WhatsApp, também estão inclusas na decisão. Entretanto, o pedido apurar com a localização por GPS do aparelho no dia do crime foi negado. O celular de Moon também deverá ser periciado.

O prazo de cumprimento da decisão é de 15 dias. A decisão de hoje também pede o laudo do corpo de delito de um dos sobreviventes do crime, passageiro da camionete dirigida por Adriano, além que a Polícia Civil colha novas declarações de Ricardo, especialmente checando divergências sobre a roupa que usava no crime e quando chegou à delegacia.

Apreensões - O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida também determinou, semanas antes, a apreensão das seis armas de fogo, entre elas uma carabina e um fuzil de caça, que pertencem à coleção de Moon.

A apreensão foi realizada pela própria PRF, que também apreendeu o passaporte de Hyun, que foi incluído pela PF (Polícia Federal) na lista de pessoas impedidas. Armamentos e o passaporte foram apreendidos pela própria PRF.

A coleção, que ficava no apartamento onde mora o policial, estava toda cadastrada no Sigma (Sistema de Gerenciamento Militar de Armas) e foi recolhida pela PRF ocorreu um dia depois que Moon foi solto.

O fuzil que faz parte da coleção é um Mauser calibre .308WIN, enquanto a carabina, calibre 38SPL, é da marca Rossi, modelo 775. Outra arma apreendida foi um revólver Taurus modelo 85S e cablibre 38SPL.

Já os outros três armamentos são pistolas, duas delas da marca Imbel, calibre .45ACP - uma delas modelo GC MD1 e outra MD2. A sexta arma é uma pistola Ordnance, modelo SSP, também calibre .45ACP.

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