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Capital

Justiça manda libertar ex-guardas presos em 2019 na Operação Omertá

Eles foram acusados de obstrução à justiça em organização criminosa de Jamil Name Filho

Gabrielle Tavares | 17/05/2022 17:13
Alcinei Arantes da Silva, à esquerda, e Rafael Carmo Peixoto, à direita. (Foto: Reprodução de processo)
Alcinei Arantes da Silva, à esquerda, e Rafael Carmo Peixoto, à direita. (Foto: Reprodução de processo)

Presos há três anos na Operação Omertá, os ex-guardas municipais Rafael Carmo Peixoto Ribeiro e Alcinei Arantes da Silva tiveram os alvarás de soltura expedidos pelo juiz da Primeira Vara Criminal, Roberto Ferreira Filho, nesta terça-feira (17).

Eles foram presos em 27 de setembro de 2019, acusados por obstrução à justiça, e em 26 de abril deste ano a 1ª Vara Criminal de Campo Grande os absolveu por falta de provas, junto a Jamil Name Filho.

Como medida cautelar, o juiz determinou que os ex-guardas não saiam de casa entre às 20h e 6h de segunda a sexta-feira, nem durante fins de semanas e feriados. Eles também usarão monitoração eletrônica por 180 dias e não vão poder mudar de residência sem comunicar à Justiça.

Além de serem proibidos de manter contato com acusados, testemunhas, investigadores, delegados e promotores da Operação Omertá.

Denúncia - A denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) acusava os ex-guardas de participação nos delitos de organização criminosa armada, corrupção passiva, constituição de milícia privada e extorsão.

Conforme o trabalho da força-tarefa de delegados da Polícia Civil e promotores, Alcinei e Rafael faziam parte da equipe de apoio às ações criminosas da organização chefiada por Jamil Name e Jamil Name Filho, presos desde setembro de 2019.

Ainda há outras ações da Operação Omertà tramitando na Justiça, como a denúncia por quadrilha, homicídios e extorsão. Name Filho segue preso na Penitenciária Federal de Mossoró (Rio Grande do Norte).

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