Justiça nega liberdade a policial preso em ação que investiga contrabando
Ele está preso desde 23 de novembro, quando foi um dos alvos da operação Alvorada Voraz
A justiça negou liberdade para o soldado Nivaldo Mancuelho Portilho, lotado na PRE (Polícia Rodoviária Estadual). Ele está preso desde 23 de novembro, quando foi um dos alvos da operação Alvorada Voraz, que investigou esquema de contrabando de cigarro liderado por Alcides Carlos Grejianin, o Polaco.
A liminar em habeas corpus foi negada pelo desembargador Carlos Eduardo Contar. Agora, a 2ª Turma Criminal vai avaliar o mérito do pedido. Na última sexta-feira, o desembargador concedeu liberdade ao capitão Edival Alves Calixto e ao sargento Flaudemir Justino Alves, que também foram presos na ação.
De acordo com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), os policiais são acusados de receber propina, no valor entre R$ 3 mil e R$ 6 mil, para fazer “vista grossa” aos comboios de cigarros, além de escolta do contrabando. Também tiveram prisão preventiva decretada os policiais Vanilson Nogueira da Costa, o cabo Wanderlei Leite Alves e o cabo Roberto Mendes.
Ainda permanecem presos Alcides Carlos Grejianin (apontado como líder do esquema criminoso), Denis Marcelo Grejianin (filho de Polaco), Antônio Romero Jorge Pereira (casado com irmã do Polaco e seria “laranja”), Jorge Antonio Leite Ritir (contrabandista e motorista da organização) e Márcio José Valles Cardoso (contrabandista e motorista do grupo).