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Capital

Maníaco da Cruz é transferido da Santa Casa para Segurança Máxima

Aline dos Santos | 10/07/2013 11:35
Maníaco vai ficar em presídio por um ano. (Foto: Marcos Ermínio)
Maníaco vai ficar em presídio por um ano. (Foto: Marcos Ermínio)

Dionathan Celestrino, o Maníaco da Cruz, foi transferido da Santa Casa de Campo Grande para o estabelecimento penal Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima. A ordem foi do juiz da 1ª Vara Cível de Ponta Porã, Adriano da Rosa Bastos. Na decisão, ele deu prazo de 24 horas para a transferência, que foi cumprida na manhã de ontem. O assassino deixava os corpos em formato de cruz.

De acordo com o procurador-geral do Estado, Rafael Coldibelli Francisco, o magistrado determinou que o jovem fique na ala de saúde do presídio. Ele deve ficar isolado dos demais presos e receber atendimento psiquiátrico e psicológico. O acompanhamento será feito por uma equipe da SES (Secretaria Estadual de Saúde), a quem cabe encaminhar ao juiz relatórios bimestrais por um ano.

O maníaco foi interditado judicialmente, desta forma, apesar de já ter cumprido os três anos de internação pelas três mortes em Rio Brilhante, ele só pode voltar ao convívio da sociedade por ordem da Justiça.

O jovem ficou na Santa Casa por 66 dias, ao custo de R$ 297 mil. O hospital isolou três leitos, que, por dia, equivalem a R$ 4.500. Ele deu entrada na Santa Casa no dia 3 de maio e desde o dia 23 do mesmo mês teve alta médica
Dionathan teve alta médica alta por não ser considerado um doente mental.

O laudo médico sugeria que Dionathan fosse para um hospital de custódia. O maníaco foi para a Unei (Unidade Educacional de Internação) de Ponta Porã em 2008. Em 2011, conforme o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), ele deveria ser posto em liberdade por ter cumprindo o tempo máximo de pena: três anos.
Neste meio-tempo, veio a interdição e ordem para internação compulsória em hospital psiquiátrico.

O governo não encontrou local que o recebesse e o maníaco permaneceu na Unei até março deste ano, quando fugiu.
Ele foi localizado no dia 29 de abril na cidade paraguaia de Horqueta. Extraditado, permaneceu numa delegacia de Ponta Porã até o dia primeiro de maio. Nesta data, após um incidente com disparo de arma de fogo na cela onde estava, veio para a 7ª delegacia de Campo Grande. Depois, foi internado na Santa Casa.

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