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Capital

Mulher baleada sofria perseguição e corre risco de não andar mais

Desentendimento começou por causa de geladeira e mulher estava sendo perseguida há um mês

Por Dayene Paz e Clara Farias | 04/09/2024 12:06
Vítima caída em calçada e sangrando bastante antes de ser socorrida. (Foto: Direto das Ruas)
Vítima caída em calçada e sangrando bastante antes de ser socorrida. (Foto: Direto das Ruas)

Tatiane Fernandes Cristaldo aguarda ansiosa a recuperação da filha, de 28 anos, internada na Santa Casa de Campo Grande desde a tarde de domingo, 1º de setembro. A jovem foi perseguida por conta de um desentendimento envolvendo uma geladeira e baleada na porta de casa, no Jardim Colúmbia. Ela corre o risco de não andar mais.

Enquanto espera notícias na Santa Casa, a mãe conversou com o Campo Grande News na manhã desta quarta-feira (4) e contou os fatos que antecederam a tentativa de homicídio naquela tarde. Apesar de a Polícia Militar ter informado, em boletim de ocorrência, que a jovem foi baleada no pescoço, Tatiane disse que a filha foi atingida na boca e coluna.

O suspeito é um conhecido da família. "Ele ficou três meses presos por causa de violência doméstica. Neste período, a namorada dele pediu para minha filha guardar em casa a geladeira e o fogão desse rapaz", conta. Quando o suspeito foi libertado, queria os itens de volta, relata Tatiane, mas a filha já havia doado.

"Na quarta-feira passada, minha filha chamou um motociclista de aplicativo no local de trabalho e quem apareceu foi ele. Desceu da moto dando capacetada nela. Passou o último mês perturbando, perseguindo minha filha", conta a mãe.

Diante das ameaças, a jovem falou com o namorado que estava com medo e que compraria uma geladeira para o suspeito. "Ela já estava ajeitando para comprar e no domingo aconteceu isso. Minha filha estava esperando motociclista de aplicativo para levar um remédio para meu neto de dois anos, quando o cara apareceu e atirou", lamenta a mãe.

Tatiane foi informada que a filha está em estado gravíssimo, sendo que corre o risco de ficar paraplégica ou tetraplégica. "Quero justiça", finalizou a mãe. A polícia segue buscas pelo suspeito.

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