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Política

Com comissão formada, deputados se reúnem com policiais civis no dia 10

Criação do grupo foi pedido da categoria para intermediação das negociações com governo estadual

Por Silvia Frias e Fernanda Palheta | 04/09/2024 10:46
Protesto realizado pelos policiais civis em frente à Assembleia, no dia 29 de agosto (Foto/Arquivo/Marcos Maluf)
Protesto realizado pelos policiais civis em frente à Assembleia, no dia 29 de agosto (Foto/Arquivo/Marcos Maluf)

A comissão formada na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) para mediar as negociações salariais dos policiais civis com governo estadual terá a primeira reunião no dia 10, às 16h, para ouvir as principais reivindicações da categoria.

O grupo foi criado ontem (3), pelo presidente da Alems, Gerson Claro Dino, sendo formado pelos deputados Pedro Caravina (PSDB), Pedro Pedrossian Neto (PSD) e Renato Câmara (MDB).

Caravina chegou a ser alvo dos protestos dos policiais civis na semana passada, depois que o parlamentar disse que a manifestação programada pela categoria, denominada "operação Cumpra-se a Lei" seria uma “greve branca”, já que previa alterações no sistema de trabalho.

“Em nenhum momento disse que era contra os policiais, sou a favor da categoria, inclusive, sou policial civil”, disse Caravina. “Mas o caminho ideal é o diálogo”, completou. Sobre a manifestação dos servidores, que incluiu até um jingle contra ele, acredita que tinha sido “ato isolado”.

Pedrossian Neto, que também participa da comissão, diz que a reivindicação dos policiais é justa e legítima, e que a categoria precisa do reconhecimento.

A reunião da próxima terça-feira deve ser com os representantes do Sinpof-MS (Sindicato dos Peritos Oficiais Forenses de Mato Grosso do Sul) e do Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis).

Os peritos oficiais querem 69% de reajuste, já os policiais civis, 18%.

Além do reajuste, os profissionais pedem a melhora no valor oferecido no auxílio saúde, nos mesmos percentuais fornecidos aos delegados, R$2 mil, alteração do valor do auxílio alimentação para R$ 800, concursos públicos: sendo 50 vagas para peritos criminais e 100 para médicos legistas, e por fim, cargos comissionados.

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