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Política

Alems cria comissão para mediar negociação salarial da Polícia Civil

Nomes ainda não foram definidos pelo presidente da Casa, deputado Gerson Claro (PP)

Por Fernanda Palheta | 03/09/2024 13:11
Mesa Diretora da Assembleia durante a sessão ordinária desta terça-feira (3) (Foto: Reprodução)
Mesa Diretora da Assembleia durante a sessão ordinária desta terça-feira (3) (Foto: Reprodução)

Três deputados estaduais irão compor a comissão temporária para mediar as negociações salariais entre o Governo do Estado e a Polícia Civil. O grupo foi criado nesta terça-feira (3), pelo presidente da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), deputado Gerson Claro (PP), uma semana após a categoria apresentar um ofício pedindo apoio aos parlamentares.

No fim da sessão ordinária de hoje, o presidente detalhou que o nome dos parlamentares ainda será definido e a formação da comissão será oficializada em publicação do Diário Legislativo.

Por fazer parte da Comissão de Segurança Pública e Defesa Social, o deputado estadual Pedro Caravina (PSDB) pode compor o grupo de mediação. O parlamentar foi um dos alvos dos policiais civis durante manifestação da categoria na última quinta-feira (29) por criticar e chamar a mobilização da categoria de “greve branca”.

Ao Campo Grande News, o parlamentar disse estar à disposição caso o nome seja escolhido. Os agentes e peritos oficiais cobram a promessa feita pelo governo em 2016 para que o salário da categoria ocupe a 6ª melhor colocação no ranking nacional. Os peritos oficiais querem 69% de reajuste, já os policiais civis, 18%. Hoje ocupam a 18ª e 21ª colocação.

Os presidentes do Sinpof-MS (Sindicato dos Peritos Oficiais Forenses de Mato Grosso do Sul) e Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis), Francisco Orlando Franco Tomaz de Almeida e Alexandre Barbosa, respectivamente, estiveram na Casa de Leis para cobrar a criação da comissão.

Paralisação - Barbosa adiantou que na próxima quinta-feira (5) as categorias irão paralisar as atividades por quatro horas, das 8h às 12h, em todos os municípios sul-mato-grossenses.

“Só irão funcionar os serviços essenciais nas delegacias, como prisão em flagrante e medidas protetivas, mas o restante como registro de boletim de ocorrência, intimações, oitivas não funcionarão. Vamos ficar em frente as delegacias. Um dia de alerta”, disse.

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