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Capital

Na fila por 2 horas, clientes reclamam de falta de funcionários nos bancos

Filas dobram a esquina e clientes acreditam que problema é falta de funcionários e não a pandemia de covid-19

Ana Paula Chuva e Bruna Marques | 04/11/2020 12:38
Agências da Caixa e do Bradesco na Rua Marechal Rondon coma 13 de Maio. (Foto: Henrique Kawaminami)
Agências da Caixa e do Bradesco na Rua Marechal Rondon coma 13 de Maio. (Foto: Henrique Kawaminami)

Novembro mal começou e já trouxe novas reclamações de demora no atendimento nos bancos de Campo Grande. Filas enormes, espera no sol e falta de funcionários têm sido as principais reivindicações de quem precisa ir até  uma agência na primeira semana do mês.

Conforme explicado no mês de outubro pelo gerente da agência do Bradesco na Avenida Marechal Rondon, André Souza disse que a situação tem sido recorrente do terceiro ao quinto dia útil de todo mês por ser semana de pagamento.

Mas para quem precisa ir até ao problema está relacionado à falta de funcionários e fechamento de agências. "É muita gente aqui. Um absurdo. Eu acho que isso está assim porque clientes de agências que fecharam foram direcionados para cá. Sou cliente desde 2015, não era assim. A questão aqui acho que não é nem a covid-19, é porque tem pouca agência e pouco funcionário", disse Fernanda Duarte, 36 anos.

Fila dobrando a esquina na agência do Bradesco. (Foto: Henrique Kawaminami)
Fila dobrando a esquina na agência do Bradesco. (Foto: Henrique Kawaminami)

Também na fila da agência, a pensionista Elvira Francisco Feitosa de Brito, 71 anos, chegou ao banco por volta das 11h15 para receber a pensão e fazer a prova de vida e por volta do meio dia ainda estava do lado de fora esperando.

"Cheguei a fila estava na esquina e ainda nem andou muito. Lá dentro tem espaço. Aqui ainda tem uma sombra e se não tivesse? Ficar no sol ninguém merece. Estou com dor nas costas de ficar em pé e nem adianta perguntar, não resolve. O jeito é esperar. Demitiram muita gente, por isso demora. Tem pouco funcionário", contou ao Campo Grande News.

Do outro lado da rua na agência da Caixa Econômica Federal a fila também "assustava" quem passava. Funcionários no local explicaram que conforme  a parte interna do banco enche eles seguram a fila para evitar aglomeração.

E para a aposentada Francisca Benites, 77 anos, que foi ao banco para resolver problemas de penhor,  a situação é bem comum. "Estou conformada. É sempre assim", disse após aguardar meia hora na fila e mais meia hora dentro da agência.

Fila na agência da Caixa Econômica Federal. (Foto: Henrique Kawaminami)
Fila na agência da Caixa Econômica Federal. (Foto: Henrique Kawaminami)

Já a agente de asseio Neusa Fragoso, 42 anos, que aproveitou o horário de almoço para resolver seu FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), a demora trouxe dúvida se conseguiria atendimento.

"Demorado demais. Acho engraçado que só tem um atendente do lado de fora. Uma pessoa para atender esse tanto de gente? Acho o fim do mundo. Pelo tanto de pessoas que tem deviam ter mais funcionários. Saímos na hora do almoço para vir e fica complicado para resolver os problemas. Nem sei se vou ser atendida", completou.

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