Ninguém se candidata à obra de contenção no lago do Parque das Nações
Nenhuma empresa apareceu na abertura de propostas hoje, na Agesul; novo edital deve ser lançado para obra de R$ 656,6 mil
Nenhuma empresa apareceu parar disputar a obra de recuperação da mureta de contenção do lago principal do Parque das Nações Indígenas. A abertura das propostas para o serviço, por menor preço, orçado em R$ 656,6 mil, foi esta manhã, sendo classificada como deserta.
A diretora de licitação da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), Débora Pereira, disse que duas empresas compraram edital, mas, hoje, ninguém apareceu para apresentar proposta. Segundo ela, é comum que a primeira licitação termine deserta.
Agora, a Agesul deve abrir novo edital para atrair interessados. Por regra, caso mantenha-se deserta até o terceiro certame, abre-se prerrogativa para que o governo do Estdo faça contratação direta, sem necessidade de licitação.
O resultado frustrou a expectativa do secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, que previa assinatura da ordem de serviço entre os dias 4 e 5 de fevereiro, para início da obra, com conclusão prevista para 40 dias.
Agora, abrindo-se nova licitação, é concedido prazo de 15 dias para empresas interessadas tomarem conhecimento das regras, com remarcação da abertura das propostas.
Obra - Para a recuperação da mureta, o chamado gabião, será necessário reduzir o nível de água do lago, que foi recomposto em outubro de 2019, depois de ficar um mês vazio para desassoreamento. A água chegou a 70% da capacidade.
O desassoreamento dos lagos do Parque das Nações Indígenas foi executado pela prefeitura de Campo Grande, em convênio com o governo do Estado, que repassou R$ 1,5 milhão ao município para custeio. Pelo projeto, foram retirados 140 mil metros cúbicos de sedimentos que se acumularam nos dois lagos – o principal e o secundário – arrastados pelas águas das chuvas.