Operação na fronteira terá drone de fiscalização e 1.700 militares
Serão monitorados cerca de 2.500 km entre MS e MT; outras frentes de segurança também participam das ações
Este ano a Operação Ágata Fronteira Oeste contará com a fiscalização com drones. As ações acontecem entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, nas regiões onde há incidência de tráfico de drogas, contrabando, descaminho, tráfico de armas, crimes ambientais, furto e tráfico de animais silvestres. A operação conta com 1.700 militares das forças armadas, 200 policiais civis e 40 policiais rodoviários federais. Outras frentes de segurança pública como Polícia Federal e Receita Federal também fazem parte da ação.
Além do drone, 13 aeronaves, 17 embarcações e 217 viaturas compõem as estratégias de fiscalização. A operação teve início neste domingo (1) e será realizada até 20 de setembro. Serão monitorados cerca de 2.500 quilômetros entre os Estados.
O Comandante geral da operação Ágata, Major-Brigadeiro do ar, oficial da Força Aérea Brasileira responsável por comandar uma unidade aérea, Luiz Cláudio Macedo, explicou que desde 2017 os militares se dedicam no combate aos crimes na fronteira.
“Quanto à novidade da operação desse ano, a aeronave não tripulada é do modelo RQ-900 [drone] que vai intensificar os meios orbitais na região de fronteiras para evitar crimes na divisa. Já foi feito levantamento prévio de locais onde possivelmente os crimes acontecem e nos próximos dias vai ser realizado bloqueio nas estradas, vias fluviais e fiscalização do espaço aéreo na faixa de fronteira”.
Ele destaca que o efetivo das delegacias de fronteiras também serão reforçados durante a operação. Neste ano, o exército conseguiu implementar 100% o Sisfron (Sistema de Fronteiras), que abrange toda faixa de fronteira de Mato Grosso do Sul, permitindo levar o fluxo de dados e fazer o melhor monitoramento de toda a área. A percentagem promete melhorar a comunicação entre os agentes e, consequentemente, o combate aos crimes.
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