PM afirma que "adotará medidas legais" em caso de policial preso por pedofilia
Além de policial militar, sargento e mais duas pessoas foram presas hoje pelo crime
A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul informou em nota, sobre o policial preso esta manhã por suposto envolvimento em pedofilia na internet, que caso seja confirmado que ele advogava, “medidas legais serão adotadas.” Quanto ao possível crime, adotará "todas as medidas legais necessárias que o caso requer."
Isso porque é proibido que militares da ativa exerçam outra profissão, no caso do preso, como advogado. Ele só poderia exercer a advocacia se já estivesse na reserva. A OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil) está analisando a situação e não confirmou ainda se ele tem registro ativo.
A PM confirmou ainda que o policial “encontra-se afastado das suas atividades laborais, após ter solicitado Licença para Tratar de Interesse Particular.” Pelo tipo de licença, o salário deixa de ser pago devido o afastamento, feito em fevereiro deste ano.
Com relação ao fato do policial lecionar em cursos de Direito em duas universidades privadas de Campo Grande, a Polícia Militar disse que “não é vetado aos militares lecionarem, independente de afastamento regulamentar ou não.”
As instituições, por sua vez, disseram que o homem de 35 anos não faz parte do quadro de funcionários e qualquer participação nas faculdades teria sido em palestras ou outros eventos.
Por fim, a PM sustentou que “não coaduna com qualquer conduta dos seus agentes que possa ferir a lei e a ordem, adotando todas as medidas legais necessárias que o caso requer.”
A Polícia Civil por meio da DPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), realizou hoje a Operação “Deep Caught 3”. O nome se refere ao trabalho investigativo realizado pela Polícia Civil no ambiente da Deep Web e com a consequente localização e captura de autores de crimes praticados contra crianças e adolescentes.