ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  16    CAMPO GRANDE 27º

Capital

Polícia fará reconstituição do caso do empresário enterrado em fossa na 4ª

Graziela Rezende | 17/04/2014 11:00
Autores foram apresentados à imprensa. Foto: Cleber Gellio
Autores foram apresentados à imprensa. Foto: Cleber Gellio

A Polícia realizará na quarta-feira (23), às 9h, a reconstituição do caso do empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, 32 anos, vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) no início deste mês, em Campo Grande.

Segundo a delegada Maria de Lourdes Cano, responsável pelas investigações, será realizado todo o percurso dos autores com Erlon, até o momento em que ele foi executado e enterrado em uma casa no bairro São Jorge da Lagoa.

“Vamos realizar a reconstituição, desde o momento em que eles marcaram o encontro na rotatória, na avenida Interlagos, até a casa onde ocorreu o crime”, afirma a delegada. Além dela, investigadores, peritos e os envolvidos no crime, incluindo a adolescente de 17 anos, participarão do evento.

Com a conclusão do inquérito, a Polícia ressaltou que a vítima foi enterrada em uma fossa de 4,5 metros de profundidade, após cair na emboscada. Ele recebeu um tiro na nuca, mas ainda estava vivo quando o jogaram no buraco.

Em seguida, eles jogaram entulho, terra, restos de vegetação, peças de roupa de cama e mesa e um puff amarelo para cobrir o corpo e impedir que ele subisse à superfície em caso de chuva. A fossa não tava com a tampa lacrada.

Presos - Thiago Henrique Ribeiro, 21 anos, Rafael Diogo, o Tartaruga, 24 anos, Jefferson dos Santos Souza, 22 anos, estão presos e poderão ter uma condenação de aproximadamente 50 anos de prisão. A adolescente de 17 anos está apreendida na Unei (Unidade Educacional de Internação).

Já o funileiro Ataíde Pereira dos Santos, que pintou o carro roubado de branco, foi indiciado pelo crime de receptação. Ele chegou a ser preso, mas foi liberado após pagar fiança de R$ 2.896.

O inquérito policial já foi encaminhado ao Ministério Público Estadual. Um auto complementar investiga a participação de uma empresa que fabrica placas do Detran/MS (Departamento Estadual de Trânsito) no crime.

Nos siga no Google Notícias

Veja Também