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Capital

Acusado de matar empresário queria ser policial e já deu golpe em posto

Graziela Rezende | 10/04/2014 08:48
Foto do autor postada nas redes sociais. Foto: Reprodução Facebook
Foto do autor postada nas redes sociais. Foto: Reprodução Facebook

Acusado de matar o empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, 32 anos, Thiago Henrique Ribeiro, 21 anos, tem outras passagens pela Polícia. Enquanto acompanhava as investigações da Defurv (Delegacia Especializada de Repressão ao Furto e Roubo de Veículos), a delegada Ana Cláudia Medina, da 1ª Delegacia da Capital, reconheceu-o como autor de outros crimes.

“Ele abasteceu R$ 140 em um posto de gasolina e fugiu sem pagar. Uma funcionária do local chegou aqui desolada e eu prometi a ela que iria identificá-lo. Nós o encontramos no dia 27 de setembro e na época ele trabalhava em uma construtora. Thiago foi indiciado por estelionato e eu jamais esqueci quando ele disse ironicamente que aquilo não daria em nada e que ele ainda seria policial militar”, afirma a delegada.

Segundo Medina, Thiago já possuía um “discurso criminoso” e não parecia se preocupar com o indiciamento. “Eu o reconheci também por conta do veículo Golf, que foi o carro que ele abasteceu. Nós inclusive temos a foto dele com este veículo aqui na delegacia. No posto, ele disse que estava com o cartão do avô e fingiu digitar uma senha errada três vezes e depois o bloqueio do cartão”, explica a delegada.

As informações apontam algo que a Polícia já vinha afirmando há alguns dias. O grupo criminoso possuía preferência por este modelo de carro e tinha a certeza da impunidade. Erlon, na verdade, foi a segunda vítima do grupo em 48h na semana passada.

Ontem (9), o Campo Grande News comentou detalhes sobre o perfil de Thiago nas redes sociais. Ele possui inúmeras fotos com um veículo Golf dourado e outras em que levava uma vida normal, rodeado de amigos e com presença constante em festas.

Coletiva - Acompanhado dos três comparsas, Thiago foi apresentado na manhã de ontem. Ele chorou, disse estar arrependido e pediu perdão aos familiares da vítima, bem como os seus parentes e amigos.

Ele, que é suspeito de praticar outro assassinato bárbaro com o pedreiro Jeferson dos Santos Souza e Rafael Diogo, conhecido como “Tartaruga”, ambos de 21 anos, responderá ao menos por quatro crimes: latrocínio (roubo seguido de morte), ocultação de cadáver, porte ilegal de arma de fogo e impossibilidade de defesa da vítima.

Além deles, também foi apreendida uma adolescente de 17 anos e o funileiro Athaíde Pereira, 50 anos, que modificou para a cor branca o carro da vítima.

Crime – A vítima saiu de casa às 14h da terça-feira (1°) para mostrar o veículo a um suposto cliente. O local combinado foi na avenida Interlagos, em frente a rotatória da Coca-cola, em Campo Grande. Ao chegar lá, um dos bandidos disse a ele que precisava mostrar o Golf a uma tia, para “fechar negócio”.

No entanto, poucos minutos após chegar na casa no bairro São Jorge da Lagoa, Erlon foi assassinado e o corpo enterrado em um fossa séptica.

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