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Capital

Polícia Federal desmantela esquema de fraude e apreende celulares em presídios

A investigação foi iniciada após a descoberta de páginas falsas em redes sociais que usavam noves da PF

Por Gabriel de Matos | 21/08/2024 22:56
Celulares apreendidos em celas de penitenciárias de Mato Grosso do Sul (Foto: Divulgação)
Celulares apreendidos em celas de penitenciárias de Mato Grosso do Sul (Foto: Divulgação)

Na tarde desta quarta-feira (21), a Polícia Federal, em colaboração com a FICCO/MS e a (Agência Estadual de Administração do Sistema Penal no Mato Grosso do Sul), deflagrou a Operação “FAKE ID PF” – fase 2. A ação tem como objetivo o cumprimento de medidas cautelares de busca e apreensão, além do bloqueio de bens no valor de R$ 2 milhões.

Durante a operação, equipes da Polícia Federal e da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul realizaram buscas em 30 celas na Penitenciária Estadual de Dourados e no Instituto Penal de Campo Grande. Essas diligências resultaram na apreensão de 14 aparelhos celulares.

A investigação foi iniciada após a descoberta de páginas falsas em redes sociais, nas quais criminosos usavam fotos e dados de policiais federais para promover a venda de eletrônicos de alto valor, supostamente apreendidos pela Receita Federal do Brasil. O uso indevido dos símbolos da Polícia Federal e da Receita Federal tinha como objetivo conferir maior credibilidade às fraudes.

Alguns aparelhos foram encontrados escondidos em pães de forma (Foto: Divulgação)
Alguns aparelhos foram encontrados escondidos em pães de forma (Foto: Divulgação)

As apurações revelaram a atuação de uma associação criminosa composta por indivíduos que estão encarcerados em Dourados e Campo Grande. O grupo simulava a existência de uma empresa para realizar atividades ilícitas, como a falsificação de documentos, a criação de páginas falsas, a negociação e venda de produtos inexistentes, e a lavagem de dinheiro.

Os envolvidos poderão ser responsabilizados pelos crimes de associação criminosa, estelionato, falsificação de documentos, uso de documentos falsos e lavagem de dinheiro.

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