“Protejam nossas escolas” é apelo de pais em protestos após onda de ataques fake
Apreensivos, responsáveis se reuniram esta tarde nas Moreninhas para cobrar providências do município
“Protejam nossas escolas” dizia um cartaz segurado por mãe esta tarde em frente à Escola Municipal José Mauro Messias da Silva, nas Moreninhas. Apreensivos, pais se reuniram esta tarde para cobrar providências do município e segurança para os estudantes. Na semana passada, boato de ameaça de massacre assustou estudantes e ainda preocupa os responsáveis.
Pai de uma criança de 7 anos que estuda lá, Ronaldo Cardoso, de 43 anos, diz que o menino pergunta todos os dias se vai ter massacre mesmo e que está com medo. “Não adianta deixar acontecer pra depois a prefeitura tomar uma atitude”, afirmou. Para ele, além de guardas municipais na entrada e na saída das escolas, era necessário que eles permanecessem também durante o horário das aulas.
Humberto Vieira, 45, é pai de aluna de 10 anos e é ainda presidente do Conselho de Segurança das Moreninhas. Ele diz que já encaminhou ofícios à prefeitura pedindo segurança ao menos nos horários de entrada e saída, até porque as Moreninhas são um bairro populoso e com maiores riscos. “Mandamos nossos filhos para a escola, mas ficamos de olho nos jornais e atualizando todo tempo porque ficamos com medo de acontecer alguma coisa”, lamentou.
Inclusive, durante o protesto, guardas municipais ainda não nomeados, mas que já passaram pelos cursos necessários, reivindicavam a nomeação. Eles afirmavam estar dispostos a estar nas rondas e na segurança das escolas, já que há falta de efetivo.
Segundo a Semed (Secretaria Municipal de Educação), esta informou que possui parceria com a Guarda Municipal e com os policiais do Programa Escola Segura Família Forte, que monitoram escolas e também desenvolvem palestras e conversas preventivas com os alunos.
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