Traficante executado perdeu filha por overdose
Na época, Moraci Pereira foi responsabilizado criminalmente pela morte da filha
Moraci Pereira Brandão, de 49 anos, traficante "conhecido" no Bairro Moreninha, em Campo Grande, e que foi executado a tiros no fim da tarde desta terça-feira (11), perdeu a filha de 17 anos, morta por overdose em março de 2010. Na época, ele foi responsabilizado criminalmente pela morte da adolescente.
Apesar da perda da filha, Moraci Pereira continuou no tráfico de drogas. Pouco mais de um ano depois, em abril de 2011, acabou preso pela Polícia Federal com 312 quilos de cocaína, quando foi abordado na cidade de Aquidauana, distante cerca de 141 quilômetros de Campo Grande.
Atualmente, Moraci cumpria pena no regime semiaberto, conforme informado pela PM (Polícia Militar). Traficante conhecido na região, Moraci tinha longa ficha criminal. Além de tráfico de drogas, no histórico de ocorrências há registro de lesão corporal dolosa, furto qualificado, posse irregular de arma de fogo e desobediência.
Execução - Câmera de segurança registrou o momento em que o traficante chegava em casa na direção de uma BMW, na Rua Floreal, Vila Cidade Morena, no Bairro Moreninha.
Um veículo branco chegou logo atrás e dois homens desceram atirando, enquanto o terceiro permaneceu ao volante. Eles usavam máscaras de palhaço e coletes que pareciam ser à prova de balas.
Após disparar várias vezes, a dupla voltou para o carro, que saiu em fuga. O veículo utilizado pelos atiradores, um Gol cinza ou branco, foi incendiado minutos depois em rua do Jardim Itamaracá - a cerca de 9,9 km do local do homicídio. Até o momento ninguém foi preso.
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