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Capital

Uber fica mais caro e passará a aceitar pagamento em dinheiro

Trajetos ficaram mais caros em determinados dias e horários, notaram usuários, mas empresa deu boa notícia para quem não usa cartão de crédito

Anahi Zurutuza e Elci Holsback | 04/11/2016 18:45
Motorista da Uber que carregou equipe do Campo Grande News no primeiro dia do aplicativo na Capital (Foto: Thailla Torres/Arquivo)
Motorista da Uber que carregou equipe do Campo Grande News no primeiro dia do aplicativo na Capital (Foto: Thailla Torres/Arquivo)
Estimativa de preço do trajeto da Goiás ao Aeroporto (Foto: Reprodução)
Estimativa de preço do trajeto da Goiás ao Aeroporto (Foto: Reprodução)
Tela do aplicativo quando preço aumenta (Foto: Reprodução)
Tela do aplicativo quando preço aumenta (Foto: Reprodução)

O aplicativo que conecta passageiros e motoristas já conquistou adeptos e depois de um mês e 12 dias funcionando em Campo Grande, traz novidades. A boa notícia é que a partir das 14h da próxima terça-feira (8), motoristas da Uber vão aceitar pagamentos em dinheiro. Mas, os trajetos feitos nos carros da empresa ficaram um pouco mais caros, dependendo do dia e horário.

As “caronas pagas” fazem sucesso por conta do preço – pelo menos metade do valor cobrado por uma corrida de táxi – e facilidade.

Contudo, pessoas que usam os veículos cadastrados com frequência, notaram que tiveram de desembolsar mais pelas viagens. “Já paguei a mais por trajetos que tinha feito antes por menos”, conta uma passageira, que pediu para ter o nome preservado.

No primeiro dia da Uber na Capital, a equipe do Campo Grande News fez o teste e pagou R$ 14,99 pelos 8,5 km rodados do cruzamento das ruas Goiás e da Paz até o Aeroporto Internacional. Uma pessoa que decidisse embarcar às 17h08 desta sexta-feira (4) em um Uber no mesmo ponto para ir à estação teria de desembolsar entre R$ 17 e R$ 22 pelo trajeto.

A empresa não confirma que houve aumento e explica que na verdade, o mecanismo chamado de “Preço Dinâmico” é que foi colocado em funcionamento na Capital. O sistema entra em funcionamento automaticamente sempre que a demanda de viagens aumenta e há menos motoristas que o necessário à disposição.

Por certo período de tempo, segundo a Uber, os valores cobrados sobem para incentivar que mais motoristas passem a circular. “Quando a oferta sobe, os preços rapidamente voltam ao normal”, informou a assessoria de imprensa da empresa, sem citar valores.

Quando “Preço Dinâmico” é ativado, o usuário é avisado e tem a opção de aceitar ou não por meio do aplicativo.

Facilidade – Quem ainda não experimentou os carros da Uber porque não tem ou não gosta de usar cartão de crédito, terá a oportunidade. Campo Grande será a 21ª cidade do Brasil onde os motoristas aceitarão o pagamento em dinheiro.

De acordo com o gerente de comunicação da empresa, Pedro Prochno, o objetivo é fazer com que o aplicativo fique mais acessível. “Fizemos testes em três cidades do Nordeste [Fortaleza, Recife e Salvador] depois de percebermos que 60% das pessoas que acessaram o aplicativo, paravam o cadastro na hora de colocar o número do cartão de crédito. Decidimos então, abrir para o pagamento em dinheiro”, relata.

O gerente conta de na semana seguinte da liberação do uso do dinheiro, dobrou o número de usuários cadastrados nestas três capitais. “Foi quando começamos a ampliar e agora chegou a vez de Campo Grande”.

Em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES) e outras 11 cidades, os motoristas da Uber já aceitam dinheiro.

A empresa explica que todos os motoristas na Capital terão de receber das duas formas. Usuários antigos e novos poderão optar por como querem pagar a viagem. “Se ele [passageiro] já tem cartão de crédito cadastrado, mas está com o limite apertado, é só alterar a forma de pagamento no aplicativo”, explicou Pedro.

Para entrar no carro, o passageiro paga R$ 2,5 e depois tem de desembolsar R$ 1,10 por km rodado e R$ 0,15 pelo minuto.

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