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Cidades

Com calendário, 50% dos professores devem encerrar greve na UFMS

Michel Faustino | 01/09/2015 17:16
Paralisação não se restringe ao Estado e atinge 44 das 63 universidades federais do país. (Foto: Marcelo Calazans/Arquivo)
Paralisação não se restringe ao Estado e atinge 44 das 63 universidades federais do país. (Foto: Marcelo Calazans/Arquivo)

Mesmo o COEG (Conselho de Ensino de Graduação) decidindo anular a suspensão do calendário acadêmico dos cursos de graduação e estabelecendo a reposição para o 1º semestre, os docentes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) irão manter a paralisação por tempo indeterminado. A previsão é de que menos de 50% da categoria retorne as salas no período pré-estabelecido.

De acordo com o comando de greve a decisão não interfere no movimento paredista, que continua em função de até agora o governo federal não ter apresentado contraproposta satisfatória às reivindicações da categoria.

Segundo José Carlos da Silva, presidente da ADUFMS ( Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), a decisão do COEG é apenas um ato político-administrativo da universidade que tem como objetivo pressionar e dividir o movimento.

Porém, “a greve é definida coletivamente e independente de qualquer decisão administrativa da UFMS a greve continua até porque o governo se recusa a atender nossas reivindicações”, comenta o sindicalista.

Basicamente, professores e funcionários técnico-administrativos da instituição querem planos de carreira mais bem estruturados, aumento dos salários, contratação de mais servidores por meio de concurso e melhoria nas condições de estrutura da universidade e do HU (Hospital Universitário).

A paralisação dos docentes e funcionários técnico-administrativos não se restringe ao Estado e já atinge 44 das 63 universidades federais do país.

Aulas – Conforme o coordenador do DCE-UFMS (Diretório Central dos Estudantes da UFMS), Paulo Vitor Rosa, a decisão do COEG vem em um momento onde há uma questionamento muito grande por parte dos estudantes, de como o ano letivo deve prosseguir, no entanto, há muitas distorções quanto a efetividade das reposições.

Segundo o DCE, foi estabelecido que as aulas referente ao primeiro semestre sejam repostas no período de 08 a 26 de setembro, sendo que as notas devem ser lançadas até o dia 02 de outubro.

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