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Cidades

Comandante diz que só ficam na PM “honestos e comprometidos”

Nadyenka Castro | 28/10/2011 19:02

Coronel Davi afirma que a determinação é para fazer “correção” na instituição. Um dos policiais presos integrava Guarda Municipal de Campo Grande

De acordo com comandante da PM, Conselho Disciplinar apura conduta ética e moral dos militares presos. (Foto: João Garrigó)
De acordo com comandante da PM, Conselho Disciplinar apura conduta ética e moral dos militares presos. (Foto: João Garrigó)

“Só vai ficar policiais honestos e comprometidos com a segurança do cidadão”, afirma o comandante da PM (Polícia Militar), coronel Carlos Alberto Davi dos Santos, referindo-se a possível exclusão da corporação dos 26 militares que estão presos suspeitos de corrupção.

O comandante explica que todos os policiais presos passam pelo Conselho de Disciplina onde á apurado se a conduta deles feriu a ética e a moral da instituição e em 30 dias, prazo final para conclusão do procedimento administrativo, poderão ser expulsos.

Conforme o coronel, todos os presos terão “oportunidade de ampla defesa e se restar comprovado que feriram a ética serão expulsos”. Ele diz ainda que “não importa o nível [do policial] oficial ou praça nós vamos fazer o que o Conselho determinar”.

A reportagem do Campo Grande News apurou que há pelo menos dois oficiais com indícios de envolvimento no esquema de recebimento de propina para passagem de contrabando.

Entre os policiais presos há um subtenente que atuava em Naviraí - foco da operação Fumus Malus, que agora integra a Guarda Municipal de Campo Grande.

Corrupção - Os 26 policiais que estão no Presídio Militar Estadual atuavam, em sua maioria, na região de Naviraí, onde prisões foram feitas na quarta-feira (26).

Conforme investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e Agência de Inteligência da PM, os militares recebiam propinas para liberar a passagem de produtos contrabandeados.

Havia um grupo em Sidrolândia- que era subdivido em dois - e outro no Sul do Estado. O primeiro começou a ser investigado há aproximadamente nove meses e o segundo há cerca de um ano.

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