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Interior

Bope monta barreira na divisa de MS com cidade "palco" de chacina

Além Bope, policiais militares do Choque e Garras também reforçam o policiamento na região

Adriano Fernandes | 27/11/2020 22:56
Policiais do Bope na barreira formada para abordagens aos veículos. (Foto: Direto das Ruas)
Policiais do Bope na barreira formada para abordagens aos veículos. (Foto: Direto das Ruas)

As forças policiais de Mato Grosso do Sul seguem reforçando o policiamento na região de fronteira de Ponta Porã com Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia onde quatro homens foram brutalmente executados, nesta semana.

Nesta sexta-feira (27), barreira foi montada por agentes Bope (Batalhão de Operações Especiais) na Avenida Brasil, que separa as duas cidades. Os veículos foram revistados, mas ainda não há informações sobre prisões ou apreensões. Além Bope, policiais militares do Choque e Garras também reforçam o policiamento na região.

O patrulhamento na região está sendo intensificado, para evitar que os criminosos que atuam no lado Paraguaio, atravessem a fronteira e espalhem o terror por Mato Grosso do Sul.

O reforço no policiamento foi anunciado pelo secretário Carlos Videira após o massacre em Pedro Juan. Segundo ele, não há prazo de permanências das equipes na fronteira do Brasil com o Paraguai.

Ainda conforme o secretário a inteligência do Estado tem atuado em parceria com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), Polícia Federal e Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) buscando capturar foragidos dos dois lados da fronteira.

Veículos sendo abordados em barreira do Bope. (Foto: Direto das Ruas)
Veículos sendo abordados em barreira do Bope. (Foto: Direto das Ruas)

Chacina - Entre os mortos desta semana, 3 são brasileiros. Dois eram parentes do empresário Fhad Jamil, apontado como "Rei da Fronteira" e acusado de dominar há décadas o tráfico de drogas e de armas na região. Riad Salem Oliveira e Muriel Moura Carneiro Correia são sobrinhos de uma das mulheres de Fahd.

Também foram assassinados Felipe Bueno  e o paraguaio Cristian Gustavo Torales Alarcón, motorista do cassino Guarani, onde os quatro foram sequestrados na noite de segunda-feira (23).  Os corpos foram encontrados  enterrados em uma cova rasa, uns sobre os outros, perto de uma lavoura de soja na Colônia 204, a 20 quilômetros do centro de Pedro Juan Caballero.

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