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Interior

Caminhões e máquinas agrícolas são retirados da usina de álcool de Bumlai

Priscilla Peres | 22/01/2016 13:58
Diversos bens foram retirados da propriedade que pertence a família Bumlai. (Foto: Eliel Oliveira)
Diversos bens foram retirados da propriedade que pertence a família Bumlai. (Foto: Eliel Oliveira)
Objetos seriam utilizados para arcar com uma dívida com banco. (Foto: Eliel Oliveira)
Objetos seriam utilizados para arcar com uma dívida com banco. (Foto: Eliel Oliveira)

Bens foram retirados da usina São Fernando em Dourados - distante 233 km de Campo Grande, nesta manhã. O empreendimento pertence a família do pecuarista José Carlos Bumlai, preso desde novembro pela Operação Lava a Jato.

Foram retiradas maquinas agrícolas e caminhões da usina nesta manhã. E de acordo com o site Dourados News, os veículos foram levados um terreno na região do Bonanza, na BR-463. Funcionários disseram que eles serão utilizados para quitar dívida com um banco.

O grupo São Fernando está em recuperação judicial desde abril de 2013 e em outubro do ano passado, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) pediu a falência da usina em Dourados, pelo não pagamento de dívida que soma R$ 300 milhões.

Em dezembro, o banco ingressou com uma pedido de falência imediata, devido ao não cumprimento do renegociação da dívida. Segundo reportagem da Folha de SP, entre 2008 e 2009, o BNDES empregou sem intermediário R$ 395,2 milhões para a usina de álcool e açúcar de Bumlai.

Em 2012, o BNDES fez outras duas operações intermediadas pelo Banco do Brasol e o BTG Pactual, no valor de R$ 101,5 milhões para a usina que gera energia a partir do bagaço de cana.

Outras apreensões - Em março do ano passado, Oficiais de Justiça apreenderam automóveis, motocicletas e caminhões da Usina de Açúcar e Álcool São Fernando. No mesmo dia, os advogados de Bumlai alegaram que a apreensão dos bens resultaria em grave lesão e reverteram a decisão judicial.

No mesmo dia, a Justiça expediu mandado suspendendo o cumprimento da liminar que determinava a apreensão dos bens para pagamento de dívidas com o banco Daycoval.

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