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Interior

“Cara Gorda”, chefe do PCC no Paraguai, é preso na fronteira com MS

Orlandino César Moreira foi preso em Salto del Guairá, na 4ª fase da Operação Fronteira Segura

Helio de Freitas, de Dourados | 03/02/2023 16:12


Integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital) apontado como um dos líderes da facção criminosa na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul foi preso nesta sexta-feira (3) na quarta fase da Operação Fronteira.

Desencadeada desde fevereiro de 2021, a ação conjunta envolve a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e a Polícia Federal brasileira e já foi responsável pela prisão de importantes líderes da facção na fronteira.

Orlandino César Moreira, 45, conhecido como “Cara Gorda” e “Cesinha”, foi localizado em uma casa simples na periferia de Salto del Guairá, capital do departamento de Canindeyú. Localizada a 20 km de Mundo Novo (MS), a cidade serve de esconderijo de bandidos procurados pela Justiça brasileira.

Cercado por agentes da Senad, o bandido não teve tempo de reagir ou tentar escapar (veja o vídeo acima). A prisão é resultado de investigações conjuntas da PF brasileira e do serviço de inteligência da agência paraguaia.

“Cara Gorda” foi encontrado durante série de quatro mandados de busca e apreensão cumpridos em Salto del Guairá. Segundo a Senad, ele é alvo de dois mandados de prisão decretados pela Justiça brasileira e está condenado a pelo menos 30 anos de reclusão.

Orlandino liderava a ‘sintonia restrita’ do PCC em Canindeyú e sua principal função era coordenar e controlar o abastecimento de drogas e de armas a facções do Rio de Janeiro. Apesar de ser inimigo da principal facção carioca, o Comando Vermelho, o PCC mantém aliança com outros grupos criminosos do Rio.

Oriundo de Sarandi, no Paraná, Orlandino acumulou prisões e fugas de presídios paranaenses antes de se refugiar na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul. Em fevereiro de 2006, quando já estava foragido, “Cara Gorda” foi preso em Maringá junto com outros nove bandidos. Eles planejavam resgatar integrantes da facção presos naquela cidade.

Orlandino também já tinha sido preso no Paraguai, em maio de 2016. Expulso daquele país, foi entregue a autoridades brasileiras, mas logo ganhou liberdade.

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