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Interior

Investigada em esquema de corrupção vai ser monitorada por tornozeleira

Prisão foi convertida em domiciliar, pois Cristina Kuhn tem uma filha de 12 anos

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 14/10/2021 22:52
Dinheiro apreendido durante a operação que levou os 4 servidores à prisão. (Foto: DRACCO) 
Dinheiro apreendido durante a operação que levou os 4 servidores à prisão. (Foto: DRACCO)

O juiz da 2ª Vara de Justiça em Maracaju, Raul Ignatius Nogueira, concedeu prisão domiciliar para a ex-secretária de Fazenda do município, Daiana Cristina Kuhn, que estava entre os servidores presos durante a Operação Dark Money, que apura desvio de pelo menos R$ 23 milhões do cofre público da cidade.

Na decisão a qual o Campo Grande News teve acesso, o juiz pondera que apesar da participação de Daiana no esquema ter sido "determinante para possibilitar o desvio de recursos públicos", a investigada tem o direito a substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar por ter uma filha de 12 anos.

Daiana passará a ser monitorada por tornozeleira eletrônica e terá de cumprir uma série de medidas cautelares, como permanecer em casa em tempo integral e não manter contato com os outros investigados na operação. Ela está presa na Capital e deve deixar a prisão nesta sexta-feira (15).

Já os outros presos no âmbito da operação, Pedro Everson do Amaral Pinto, Edmilson Alves Fernandes e Lenilso Carvalho Antunes não tiveram a mesma sorte e continuarão em prisão preventiva. No pedido de revogação da prisão de Daiana, o advogado douradensse Nilson Alexandre Gomes argumentou que não haviam requisitos necessários para a manutenção da custódia. O juiz indeferiu o pedido, mas decidiu pela prisão preventiva.

Pelo desvio da verba dos cofres de Maracaju, no período de 2019 a 2020, os quatros ex-servidores da prefeitura do município foram indiciados pelos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica, peculato, emprego irregular de verbas ou rendas públicas e lavagem/ocultação de valores.

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