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Interior

Ministra dos Direitos Humanos visitará área onde índio desapareceu em MS

Marta Ferreira | 22/11/2011 13:48

Maria do Rosário deve vir amanhã para Mato Grosso do Sul, após episódio de ataque a acampamento

A ministra Maria do Rosário, da Secretaria dos Direitos Humanos, vem para MS após episódio envolvendo acampamento de indígenas, cujo líder está desaparecido.
A ministra Maria do Rosário, da Secretaria dos Direitos Humanos, vem para MS após episódio envolvendo acampamento de indígenas, cujo líder está desaparecido.

A ministra Maria do Rosário Nunes, da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, virá para Mato Grosso do Sul amanhã, para visitar o acampamento Guaiviry, onde vivia o líder guarani-kaiowa Nísio Gomes, que está desaparecido desde sexta-feira. A visita foi motivada pelo relato dos acampados de que Nísio foi assassinado por um grupo de 40 pistoleiros que invadiram o local, na sexta-feira passada.

No mesmo dia, a Secretaria dos Direitos Humanos divulgou nota sobre o assunto e informou que acompanharia toda a apuração e daria apoio à comunidade indígena.

A vinda da Ministra está sendo articulada em um reunião nesta manhã em Brasília.

No domingo, os índios receberão a visita de outro representantes do Governo Federal, o secretário de Articulação Social, Paulo Maltus.

Ele informou ao Campo Grande News que a vinda para a região já estava prevista, como parte da agenda de atendimento aos povos indígenas, e que incluiu o acampamento Guaiviry no trajeto após o episódio de sexta-feira.

“Estou acompanhando desde que fomos informados e em contato constante com a Polícia Federal”. Maltus deve se reunir na região com representantes da PF, do MPF (Ministério Público Federal).

Ação conjunta-Ele fica na região de domingo até quarta-feira. Na terça, informou, uma ação de 12 ministérios chegará a região.

A iniciativa, informou, faz parte das ações do Comitê Gestor para Políticas Indeginistas Integradas, criado para levar atendimento aos índios do Cone-Sul do Estado.

“Nosso objetivo é dar apoio às comunidades no sentido da sobrevivência física e cultural e formação profissional”

Maltus diz que a visita não tem qualquer intenção de “confrontar ninguém”, até porque faz parte de um trabalho que, segundo ele, já vem sendo construído.

“Duas grandes reuniões já foram feitas para definir esse trabalho.

Segundo ele, a intenção é fazer parcerias com a Aty Gassu, uma espécie de assembleia das lideranças indígenas, para que as ações chegem mesmo às aldeias de mais difícil acesso.

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