Obras em aeroporto só terminam em 2023, diz ministro em Dourados
Marcelo Sampaio, da Infraestrutura, disse que contrato será reajustado de R$ 49 milhões para R$ 75 milhões
O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, disse na manhã desta sexta-feira (17) que as obras na pista do Aeroporto Regional de Dourados - município da região sul de Mato Grosso do Sul a 233 km de Campo Grande - só devem ser concluídas em 2023. Ele vistoriou o andamento dos trabalhos hoje.
Ao lado do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e do prefeito Alan Guedes (PP), o ministro justificou que o 9º Batalhão de Engenharia de Construção do Exército enfrentou percalços nos últimos meses.
“Teve um desafio na terraplanagem, encontramos um lençol freático na cabeceira [da pista], isso dificultou o andamento da obra. O clima também não tem ajudado, precisamos de tempo firme para que possa avançar. Mas a gente acredita que, até o início do ano que vem, estejamos com essa obra pronta”, afirmou.
Sampaio disse ainda que o contrato de modernização do aeródromo será reajustado. “Nesse aeroporto, são R$ 49 milhões. Vamos ter um reequilíbrio no contrato, fechando quase R$ 75 milhões nessa obra”, frisou.
O governador lembrou que, assim que a pista for entregue, os voos serão retomados, com a possibilidade de mais opções. “Assim que entregar a pista, retoma os voos regionais e com ampliação, já tem procura de empresas aéreas. Paralelo a isso, o governo está licitando o projeto executivo do novo terminal, uma obra com recursos da bancada federal e do Estado, e parceria da prefeitura”, comentou.
Em fevereiro, o Exército, em conjunto com a SAC (Secretaria Nacional de Aviação Civil), governo do Estado e prefeitura, retomou os trabalhos de ampliação da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Regional Francisco de Matos Pereira. Com a obra, a pista de pouso passará a ter 1.775 metros de extensão.
O governo do Estado licitou a elaboração de projeto executivo de arquitetura e complementares para a construção das edificações do aeródromo, como o novo terminal de passageiros. A execução da obra em si caberá à União.