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Interior

Passados 14 dias do lockdown, prefeito diz que cidade saiu do “estado crítico”

Decreto publicado na cidade proibiu diversas atividades pelo período de 23 a 27 de julho

Jhefferson Gamarra | 06/08/2021 16:55
Imagem Aérea de Chapadão do Sul. (Foto: Divulgação)
Imagem Aérea de Chapadão do Sul. (Foto: Divulgação)

Diante do aumento exponencial nos casos de covid-19, a Prefeitura de Chapadão do Sul, a 321 quilômetros de Campo Grande, decretou no dia 23 de julho, um mini-lockdown na cidade, no intuito de frear a contaminação pelo vírus.

O decreto publicado proibiu de 23 a 27 de julho todos os tipos de eventos como festas, aniversários, casamentos, batizados, reuniões familiares e atividades esportivas, entre elas, atividades físicas, como academias, estúdios ou quadras, campos e ginásio de esportes. Além disso, supermercados, conveniências e outros estabelecimentos comerciais tiveram as atividades limitadas.

Passadas duas semanas do início das medidas de restrições, o prefeito do município, João Carlos Krug (PSDB), afirmou que, apesar de estar longe do ideal, a cidade está colhendo os frutos das proibições e deixou o estado crítico em que se encontrava.

“Tivemos uma boa melhora e estamos colhendo os frutos da ação. Não estamos no quadro de tranquilidade, mas saímos da situação crítica. Além disso, estamos reforçando a necessidade da vacinação, que já está no público de 26 anos”, informou o chefe do executivo.

Com as estabilizações nos casos, o prefeito descarta retomar medidas mais severas de restrições e garante que a população aprendeu a lição, redobrando os cuidados para evitar um novo colapso da doença. “As pessoas começaram a se cuidar mais, talvez até por receio de fechar tudo novamente, em curto prazo, vejo necessidade de tomar medidas drásticas como a anterior”, disse Krug.

Nesta semana, dois moradores da cidade morreram vítimas da covid-19. De acordo com a prefeitura, Nivaldo Lopes de Morais, 48 anos, possuía comorbidades, assim como Renato Busatto, 58 anos. Ambos apresentaram os sintomas e foram internados com a doença, antes das medidas restritivas serem tomadas. Até o momento, 72 pessoas morreram com a doença no município.

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