ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEGUNDA  04    CAMPO GRANDE 30º

Interior

Professores contratados vão ao MP para denunciar corte ilegal de salários

Pelo menos 1.500 contratados como suplentes protocolam hoje no MPE e no MPT uma denúncia contra a prefeitura por não pagar salário conforme a habilitação do professor

Helio de Freitas, de Dourados | 12/09/2017 10:35
Professores contratados começaram a procurar MP para protocolar denúncia contra prefeitura (Foto: Divulgação)
Professores contratados começaram a procurar MP para protocolar denúncia contra prefeitura (Foto: Divulgação)

Servidores contratados como professores suplentes fazem nesta terça-feira (12) uma denúncia coletiva no Ministério Público contra a prefeitura de Dourados. Eles acusam as secretarias de Educação e de Administração de não pagarem os salários conforme a habilitação do docente, contrariando a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o plano municipal e nacional de educação.

De acordo com os profissionais, professores suplentes contratados para trabalhar no segundo semestre estão recebendo apenas o salário-base. Quem tem pós-graduação, mestrado ou doutorado não ganha a mais por isso.

São pelo menos 1.500 professores contratados pela prefeitura da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul. Hoje de manhã, eles começaram a procurar o Ministério Público Estadual para protocolar individualmente o pedido de providências. À tarde, a denúncia será feita no MPT (Ministério Público do Trabalho).

Greve – A denúncia sobre suposta irregularidade no pagamento dos contratados é mais um capítulo na luta dos professores contra medidas adotadas pela prefeitura que, segundo eles, retiram direitos dos profissionais.

Há 20 dias os educadores douradenses estão em greve em protesto contra a falta de reajuste do piso nacional do magistério, que em Dourados não foi corrigido em 2017. Também cobram reposição dos salários dos administrativos, congelados há três anos.

A greve começou com 100% dos educadores, mas uma liminar do desembargador Carlos Eduardo Contar, no Tribunal de Justiça de MS, obrigou o sindicato da categoria a manter 66% dos professores trabalhando.

O Campo Grande News procurou a assessoria de imprensa da prefeitura para falar sobre a denúncia dos educadores, mas a informação é que a secretária de Educação, Denize Portollann de Moura Martins, está reunida com a prefeita Délia Razuk (PR) e só depois deve se manifestar.

Nos siga no Google Notícias