Mesmo com sindicância ainda aberta, prefeitura quer volta de "médico da propina"
Município alega que Chauvet continua recebendo normalmente seu salário e atua em outras instituições
Investigação interna da Prefeitura de Corumbá sobre a atuação do médico Ricardo da Fonseca Chauvet, de 61 anos, ainda não foi finalizada. Mesmo assim, o município pediu o retorno dele ao quadro de servidores alegando que ele continua recebendo normalmente seu salário e que não atua na prefeitura, mas continua exercendo a profissão em outras instituições.
“A Prefeitura de Corumbá solicitou em juízo, condicionado à prévia consulta ao Ministério Público Estadual, sobre o retorno do referido servidor porque ele continua recebendo seus proventos, por força de uma decisão da Justiça Estadual de Mato Grosso do Sul”. Também sustenta, em nota, que “mesmo afastado da Rede Pública Municipal desde 2020, ele continua exercendo a profissão”.
Sobre as sindicâncias abertas contra Ricardo, o município diz que havia dois em andamento, sendo um por assédio sexual, que foi arquivado depois de parecer do CRM (Conselho Regional de Medicina), e o outro, por corrupção passiva, continua tramitando.
“No último mês de junho, o MPE manifestou pela manutenção do afastamento do servidor, o que será acatado pelo Poder Público Municipal”, citando manifestação do Ministério Público na ação de enriquecimento sem causa que corre na Justiça, mas que ainda não foi apreciada pelo juiz da causa.