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Interior

Suspeito pelo assassinato de jornalista em MS é executado com 20 tiros em SP

Mariana Rodrigues | 18/09/2015 15:20
Cláudio Rodrigues foi morto na manhã de hoje em São Paulo(Foto: Arquivo)
Cláudio Rodrigues foi morto na manhã de hoje em São Paulo(Foto: Arquivo)

Cláudio Rodrigues, suspeito de matar o jornalista Paulo Rocaro, 51 anos em fevereiro de 2012 em Ponta Porã - distante a 323 km de Campo Grande, foi assassinado na manhã desta sexta-feira (18), em Jandira (SP), com mais de 20 tiros de pistola 9 milímetros.

Segundo informações do delegado da Polícia Civil, responsável pelo caso, Raul Francisco de Souza, a vítima estava no carro de uma empresa, quando foi alvejado pelos disparos. O local onde o crime ocorreu está isolado e sendo periciado no momento.

Ainda não há informações da autoria dos disparos, nem o motivo do crime mas uma das linhas de investigação é a morte do jornalista Paulo Rocaro em 2012, onde Cláudio foi acusado de ser o mandante. "Ainda estamos trabalhando nas investigações para apurar a autoria e o motivo do crime, mas uma das linhas de investigação seria o envolvimento de Cláudio com a morte do jornalista em Ponta Porã", afirmou o delegado.

O corpo de Cláudio está no IML (Instituto Médico Legal), onde passará por perícia. Ainda conforme informações do delegado, a família não pediu o traslado do corpo da vítima para Ponta Porã.

Morte de Rocaro - Paulo Rocaro foi baleado na noite de 12 de fevereiro de 2012, por uma dupla de motocicleta. Ele conduzia um Fiat Idea quando sofreu uma emboscada na avenida Brasil, em Ponta Porã. O jornalista retornava da casa do ex-prefeito, Vagner Piantoni (PT), de quem era amigo.

Ele chegou a ser socorrido, mas morreu na madrugada do dia seguinte. Rocaro foi atingido por quatro tiros de pistola 9 milímetros. Os projéteis transfixaram o tórax do jornalista, que morreu devido à hemorragia. Rocaro foi morto devido à briga política.

Outros crimes - Cláudio já havia sido condenado, em São Paulo, por homicídio, a 17 anos e seis meses de prisão. No entanto, como a sentença estava em grau de recurso, continuava em liberdade.

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