Mortes no trânsito e suicídio crescem e põem MS na ponta do ranking
De 2002 a 2012, as mortes no trânsito e o número de suicídios aumentaram e colocaram Mato Grosso do Sul na ponta do mapa nacional da violência.
Conforme o levantamento, baseado no Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde, no período, o número de óbitos decorrentes de acidentes de trânsito cresceu 32,2%, enquanto os suicídios registraram elevação de 24,3% em uma década.
Os dados colocaram Mato Grosso do Sul na 3ª posição do ranking dos estados com maior número de suicídios e oitavo no quesito mortes no trânsito.
Em 2012, 830 pessoas foram a óbito nas ruas contra 628, em 2002, quando saiu o primeiro mapa da violência. Comparando a 2011, houve uma retração de 3,8%.
Quando o assunto é taxa de óbito no trânsito, a cada 100 mil habitantes, 33,1 são vítimas fatais. Em 2002, o índice era de 29,3, um aumento de 12,9% nos últimos 10 anos do levantamento.
Os dados deixam em alerta as autoridades, principalmente, por conta da vulnerabilidade dos motociclistas, que são as principais vítimas, em Mato Grosso do Sul.
O problema, segundo especialistas, é mundial, mas a taxa de mortes no trânsito, em Mato Grosso do Sul, é superior a média nacional, de 23,7, a cada 100 mil habitantes. Para piorar a situação, a onda de acidentes vem crescendo.
Só em abril deste ano, morreram 25% pessoas a mais do que no mesmo período de 2013, na Capital. Foram 10 óbitos contra oito e os motociclistas foram as principais vítimas, com seis casos.
Nesta terça-feira (27), três pessoas morreram e outras ficaram feridas depois de uma colisão entre uma carreta e uma van. O acidente ocorreu durante a madrugada, na MS-080, na saída da Capital para Rochedo.
Suicídios - No quesito suicídio, Mato Grosso do Sul ocupa a desconfortável terceira posição no ranking nacional, com taxa de 8,4 mortes, a cada 100 mil habitantes. A média nacional, por sua vez, é de 5,3 casos.
Em 2012, 210 pessoas se mataram no Estado contra 169, em 2002, um aumento de 24,3%. Em 2011, foram 209 casos.