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Cidades

Mulheres alvos da 2ª fase da Lama Asfáltica vão ficar em prisão domiciliar

Na manhã desta sexta-feira (9), João Amorim, Edson Giroto, Flavio Scrocchio e Beto Mariano se apresentaram à PF

Anahi Zurutuza e Mirian Machado | 09/03/2018 10:27
Movimentação em frente à PF na manhã desta sexta-feira (Foto: Marcos Ermínio)
Movimentação em frente à PF na manhã desta sexta-feira (Foto: Marcos Ermínio)

Para Ana Paula Ana Paula Amorim Dolzan, Mariane Mariano de Oliveira, Rachel Rosana de Jesus Portela Giroto e Elza Cristina Araújo dos Santos, alvos da Lama Asfáltica, a Justiça expediu ordens de prisão domiciliar. A informação é da assessoria de imprensa da PF (Polícia Federal) em Campo Grande, que nesta manhã recebe os envolvidos que também tiveram cassadas liminares que os mantinham em liberdade.

Ana Paula é filha de João Amorim e Mariane de Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano (servidor da Agesul e ex-prefeito). Rachel era casada com o ex-deputado federal e ex-secretário Edson Giroto em 2016 e Elza Cristina Araújo dos Santos é sócia do empresário João Amorim.

Na manhã desta sexta-feira (9), Giroto, Amorim, Mariano e Flávio Henrique Garcia Scrocchio, cunhado de Giroto, se apresentaram à PF (Polícia Federal).

Conforme a PF, as quatro mulheres não precisam comparecer à superintendência, porque receberão de oficiais de justiça os mandados de prisão domiciliar. As quatro ficarão recolhidas durante o dia e a noite em suas casas e só podem sair com autorização judicial, também segundo a Polícia Federal, que ficará responsável por fiscalizar o cumprimento das medidas restritivas.

Histórico na Justiça – O STF (Supremo Tribunal Federal) negou pedido de revogação da prisão preventiva do empresário João Amorim na terça-feira (6). Ele haviam sido preso no dia 10 de maio de 2016 e a liberdade veio no dia 24 de junho daquele ano, quando o ministro Marco Aurélio, do STF, considerou que não havia elemento concreto para justificar a prisão e concedeu liminar em pedido de habeas  corpus.

A decisão da 1ª Turma se estende a todos os outros sete alvos da Operação Fazendas de Lama, a 2ª fase da Lama Asfáltica, conforme consta no comunicado do STF enviado por fax à 3ª Vara Federal Criminal de Campo Grande.

A operação - A Lama Asfáltica investiga desvios de verbas em obras do governo estadual na gestão de André Puccinelli (MDB). A Fazendas de Lama investiga a compra de fazendas, em nome de laranjas, com o dinheiro supostamente desviado.

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