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Cidades

Polícia vai tentar decifrar símbolo pichado no Aquário para achar autores

Decat vai usar banco de dados com informações sobre grupos de pichadores que atuam em Campo Grande na investigação.

Anahi Zurutuza | 07/01/2019 11:27
Símbolo foi pintado no topo do Aquário do Pantanal (Foto: Gabriel Marchese)
Símbolo foi pintado no topo do Aquário do Pantanal (Foto: Gabriel Marchese)

A Polícia Civil abriu investigação para tentar encontrar os autores pela pichação feita na cúpula do Aquário do Pantanal. Responsável pela apuração, o delegado Marco Antônio Balsanini, titular da Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Atendimento ao Turista), explica que o primeiro passo é decifrar o símbolo pichado.

“Temos um banco de dados com informações sobre os grupos de pichadores que atuam em Campo Grande. A primeira coisa é tentar decifrar o que está escrito, se tem alguma correlação”, explica.

Os investigadores também vão atrás dos vigias da obra para tentar descobrir qual dia a pichação pode ter sido feita e a partir daí, buscar imagens de câmeras de segurança na região.
Apesar de o Aquário do Pantanal exibir pichação na cobertura metálica, indicativo de abandono, a Seinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura) informou nesta segunda-feira (dia 7) que a obra tem segurança. Contudo, sem câmeras de monitoramento.

“Já adianto que é uma investigação difícil, porque geralmente isso é feito à noite, de madrugada. O local também é totalmente improvável, porque a pessoa arriscou a vida”, afirma Balsanini.

O delegado também diz que suspeita que mais de uma pessoa seja responsável pela pichação. “Muito difícil alguém fazer isso sozinho. A gente trabalha para identificar no mínimo duas pessoas”.

No Brasil, a pichação é considerada vandalismo e crime ambiental, nos termos do artigo 65 da Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais), que estipula pena de detenção de 3 meses a 1 ano, e multa. 

Obra – A conclusão do empreendimento, que fica no Parque da Nações Indígenas, de frente para os altos da avenida Afonso Pena, em Campo Grande, deve ser licitada neste ano, com lançamento do edital ainda em janeiro.

Com custo estimado em R$ 230 milhões, ainda é calculada a quantia necessária para fim da obra. “Estamos fazendo o orçamento de todos os itens para ter o valor. Mas é uma obra atípica. Poucas empresas no Brasil têm experiência para fazer aquário. Vamos ter atenção especial diária”, afirmou o titular da Seinfra, Murilo Zauith, ao Campo Grande News nesta segunda-feira (7).

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