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Boa Imagem

Como se vestir para o trabalho sendo um(a) psicólogo(a)

Profissionais, como psicólogos, professores e fisioterapeutas, precisam transmitir proximidade e acolhimento

Larissa Almeida (*) | 08/08/2023 12:10

As linhas, formas, cores e texturas presentes tanto em nossa vestimenta quando em nossos traços faciais e corporais transmitem mensagens. O cérebro interpreta cores mais claras, linhas curvas, formas arredondadas e texturas mais macias e fluidas como sendo mais acessíveis, gentis e suaves. Estes recursos são amplamente utilizados nos desenhos, livros, filmes e novelas para caracterizar os vilões e mocinhos.

O exemplo para o texto de hoje foi psicólogo (a) porque é uma das profissões que mais precisam criar conexão instantânea, transmitir disponibilidade e proximidade com seu cliente. Ele precisa se sentir seguro, e confiar no profissional. O mesmo acontece com professores (ensino infantil principalmente), alguns profissionais de saúde como fisioterapeutas, fonoaudiólogos, profissionais de recursos humanos, entre outros.

Antes de explicar sobre os códigos visuais de acessibilidade, vou repetir o meu mantra da consultoria de imagem: um ingrediente só não faz um bolo. Então o comportamento e a comunicação também precisam estar alinhados. Também costumamos alinhar cor e corte de cabelo, maquiagem e análise de traços faciais na consultoria. Mas hoje vou falar apenas de vestimenta.

Cores

Cores mais claras e suaves, como beges, tons pastel, e o branco, além de estampas claras e pouco contraste, ou seja, pouca diferença entre a profundidade dos tons, são as mais indicadas. Uma pessoa toda de preto transmite muito mais distanciamento do que uma pessoa vestida de azul claro.

Linhas e formas

Além das cores, as linhas curvas e formas arredondadas e mais orgânicas transmitem mais leveza e suavidade. Por exemplo, um blazer preto de tecido encorpado é muito mais “ameaçador” do que um cardigan de tricô bege. Um decote V transmite mais força do que um decote redondo. Tecidos mais fluídos e com mais movimento, peças mais soltas no corpo, com babados e rendas, por exemplo, transmitem essa sensação de acolhimento para o outro.

Texturas

Ao invés de optar por texturas como o couro, spikes (tachinhas pontiagudas) e tecidos menos maleáveis, prefira peças com aspecto mais macio, “que dê vontade de abraçar”, que transmitam conforto (mas não confunda conforto com desleixo).

Acessórios

Dê preferência a acessórios que sejam mais delicados, pequenos, e com linhas e formatos mais arredondadas. Para as mulheres, ao invés de um brinco grande pontudo com tachinhas, melhor optar um brinco arredondado como pérola. Para os homens, ao invés de um sapato preto com bico mais pontudo, um tênis branco de couro seria uma ótima opção (sempre muito limpo e bem cuidado).

Se ficou em dúvida, confira as imagens com exemplos no vídeo que preparei para tratar deste tema.

(*) Larissa Almeida é formada em Comunicação Social pela UFMS e pós-graduada em Influência Digital pela PUC-RS. Trabalhou durante 14 anos na área de comunicação e imagem em importantes instituições como Caixa Econômica Federal, Prefeitura de Campo Grande, Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Senado Federal, além de ter coordenado a comunicação da Sanesul. Consultora de imagem formada pelo RML Academy e Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Especialista em Dress Code e comportamento profissional por Cláudia Matarazzo e RMJ Treinamento e Desenvolvimento Empresarial. Siga no Instagram @vistavoce_.

 

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.

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