Adriane X Rose, será a repetição de André x Zeca?
Governo Estadual, quando perde as eleições na capital entra em DR, rediscute a relação entre seus membros e aliados. Um tempo em que precisam de psicólogos e bombeiros. Após alguns dias de letargia pós-derrota, encontraram o principal bode expiatório: Valter Pereira, o pai do Beto. Teria saído dele, um aposentado da politica que viveu seu desenlaçamento, seus últimos momentos de militância, unido umbilicalmente ao PT, as ordens para impedir que a campanha do filho aparecesse colada ao apoio dado por Bolsonaro. “Bozo aqui não entra!”, teria dito à equipe de televisão. E, realmente, não entrou. Mas o filho entrou… pelos canos.
Adriane faturou usando a ideologia.
Não há marcas claras pelo Brasil afora que o debate ideológico tenha sido a principal arma no primeiro turno das eleições municipais. Quem venceu foi o centro. Mas não se deve menosprezar a importância, ainda que menor, do posicionamento à direita de um candidato a qualquer cargo em C.Grande. E quem soube conquistar esses votos foi a atual prefeita. Sua perseverança em afirmar que é de direita, com absoluta certeza, lhe rendeu a diferença de votos que derrotou o Beto Não Quero Bolsonaro.
A campanha alegre.
Rose, do alto de sua incompetência, foi derrotada nas duas últimas eleições, não soube fugir do debate ideológico. Nele caiu de cabeça. É uma gêmea siamesa dos petistas, colada da cabeça aos pés. E o crescimento vertiginoso da prefeita nos últimos dias de campanha, mostrou que há espaço para a vitória. Ela praticamente dobrou seus votos em menos de duas semanas de insistência ideológica. O clima em sua campanha é de alegria. Tereza Cristina e Riedel dão o tom do entusiasmo. Estão unidos novamente. As pesquisas, inclusive as internas, vem mostrando um empate técnico entre as duas candidatas, será a repetição da campanha mais polarizada da história de Campo Grande, quando vimos a vitória de André sobre Zeca?
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